Pressionado no União Brasil, Sabino diz a Lula que vai se demitir
Sabino disse ao presidente que fica no cargo por mais alguns dias; partido deu prazo de 24 horas para saída de filiados do governo
Por Thiago Conceição.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, do União Brasil, só deixará seu cargo no governo federal após a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Nova York, onde o petista participará da Assembleia Geral da ONU na próxima semana. A decisão vem após a Executiva Nacional do partido aprovar uma resolução que exige a saída imediata de todos os filiados que ocupam postos no governo.
Segundo fontes do Palácio do Planalto, Sabino se reuniu com o presidente Lula para informar que permanecerá no cargo apenas nos próximos dias. Ele pretende cumprir agendas consideradas essenciais antes de se desligar. A saída do ministro já era esperada, visto que a resolução do União Brasil determina que, quem não cumprir a ordem, poderá responder a processo disciplinar e, inclusive, ser expulso do partido por "infidelidade partidária".
Além de Sabino: reorganização ministerial e outros alvos
A saída de integrantes do União Brasil, e também do Progressistas (PP), obriga o Planalto a reorganizar a Esplanada dos Ministérios. A expectativa é que Lula aproveite esse movimento para atrair novos aliados e fortalecer sua base de apoio no Congresso Nacional.
Além de Celso Sabino, outro ministro na mira é André Fufuca, do PP, atual titular do Esporte. A direção nacional do Progressistas concedeu um prazo de 30 dias para a saída de seus filiados. A medida foi anunciada no mês passado, após a federação formada com o União Brasil decidir deixar o governo Lula.
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