Por lealdade a Jair Bolsonaro, Tarcísio declara apoio a Flávio em 2026
"Flávio vai contar com a gente": Por lealdade a Jair Bolsonaro, Tarcísio declara apoio a Flávio em 2026
Por João Tramm.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reafirmou, nesta segunda-feira (8), seu suporte à pré-candidatura presidencial do senador Flávio Bolsonaro (PL). Por lealdade a Jair Bolsonaro, Tarcísio declara apoio a Flávio em 2026, movimento que ele reforçou ao comentar a escolha feita pelo ex-presidente durante evento em Diadema, no ABC Paulista.
"Sobre a escolha que o Bolsonaro fez em nome dele [Flávio], é isso, o Flávio vai contar com a gente", afirmou Tarcísio.

Por lealdade a Jair Bolsonaro, Tarcísio declara apoio a Flávio em 2026
Para Tarcísio, o senador assume a partir de agora um novo papel político. "Flávio tem uma grande responsabilidade.
"Como foi amplamente noticiado, e o próprio Flávio falou disso, ele esteve comigo na sexta-feira passada. Nós conversamos sobre isso", disse o governador, acrescentando: "Sempre disse que eu ia ser leal ao Bolsonaro, que eu sou grato ao Bolsonaro, eu tenho essa lealdade e é inegociável".
A partir de agora ele se junta a outros grandes nomes da oposição que já colocaram os seus nomes à disposição."
Ele completou: "São muitas questões que vão demandar projeto, que vão demandar esforço, que vão demandar liderança, e o Flávio agora se apresenta para fazer parte, para liderar, para encabeçar esse projeto. Para isso vai contar com o nosso suporte".
Na sexta-feira (5), Flávio se lançou como o escolhido do pai para disputar o Planalto contra Lula (PT), o que provocou instabilidade e distanciou setores da centro-direita da família Bolsonaro. Dentre esses grupos que não se uniram a candidatura de Flávio está o do prefeito Bruno Reis (União) que reiterou, na última sexta-feira (5), seu apoio ao correligionário, Ronaldo Caiado, nas eleições de 2026.
No domingo (7), o senador admitiu que poderia não seguir adiante: "Tem uma possibilidade de eu não ir até o fim e eu tenho um preço para isso, que eu vou negociar. Eu tenho um preço, só que eu só vou falar para vocês amanhã".
Para isso acontecer, o ex-presidente precisaria receber anistia na condenação do golpe de estado. Bem como, antes disso, por ter sido considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em um caso de abuso de poder.

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