Bruno Reis reafirma apoio a Caiado após anúncio de Flávio Bolsonaro; assista

Prefeito de Salvador, Bruno Reis, defendeu apoio a Ronaldo Caiado após Flávio Bolsonaro anunciar que tentará presidência em 2026

Por Juana Castro.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou que a possível candidatura de Flávio Bolsonaro candidato 2026 não altera, por ora, a posição do partido, que segue com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, como pré-candidato à Presidência da República. A declaração foi dada nesta sexta-feira (5), em entrevista ao vivo ao Aratu Notícias (AN), no Centro Histórico da capital baiana.

Bruno Reis defende nome de Ronaldo Caiado para presidir o Brasil | Imagem: TV Aratu

Questionado pelo apresentador Pablo Reis sobre se a entrada do nome de Flávio Bolsonaro na disputa poderia impactar o cenário político da Bahia, o prefeito ressaltou que o União Brasil já havia oficializado a pré-candidatura de Caiado em abril, durante ato realizado em Salvador.

“A gente havia lançado, inclusive aqui em Salvador, no mês de abril, a candidatura de Ronaldo Caiado, do nosso partido, melhor governador do Brasil, como pré-candidato a presidente da República. Esse é o nosso nome. Óbvio que se realmente proceder a posição do nome de Flávio Bolsonaro no processo... é mais um, como o nome do governador Zema, de Minas Gerais, Ratinho Jr (PR) e Eduardo Leite (RS)”, afirmou o gestor.

Bruno Reis também destacou a necessidade de diálogo entre as siglas oposicionistas. “Cabe às oposições sentarem e discutirem se é possível chegar a um consenso de um único nome. Se não, é cada um seguir o seu caminho e o povo irá decidir quem é o melhor para governar o Brasil pelos próximos quatro anos”, completou.

Veja abaixo:

Flávio Bolsonaro será o nome apoiado pelo pai em 2026

A fala do prefeito ocorre no mesmo dia em que o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, confirmou ao SBT News que Flávio Bolsonaro será o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026.

“Confirmado. Flávio me disse que o nosso Capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos”, declarou Costa Neto.

Flávio Bolsonaro afirmou que será candidato à presidência em 2026 | Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

Jair Bolsonaro segue preso e inelegível até 2060

Presidente do Brasil entre 2019 e 2022, Jair Bolsonaro, de 70 anos, está preso por tentativa de golpe de Estado, após condenação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele cumpre pena de 27 anos e 3 meses na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília.

O ex-presidente já estava inelegível até 2030 após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico. Com a condenação no STF, a inelegibilidade se estende até 2060, em conformidade com a Lei da Ficha Limpa.

Bolsonaro condenado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu a fase de dosimetria e condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão

A decisão foi tomada após a condenação do ex-presidente por crimes como organização criminosa e tentativa de golpe de Estado. Além da pena de prisão, Bolsonaro também foi condenado a pagar 124 dias-multa, sendo o valor de cada dia fixado em dois salários mínimos. A sugestão inicial do ministro relator, Alexandre de Moraes, de um salário mínimo por dia, foi alterada por sugestão do ministro Flávio Dino, que argumentou sobre o "alto poder aquisitivo do ex-presidente".

Como foi a votação no STF 

A votação foi finalizada com o voto do ministro Cristiano Zanin, que se posicionou contra os pedidos da defesa de anular o processo ou de transferi-lo para o plenário. Zanin também rejeitou o argumento de que as defesas não tiveram tempo suficiente para analisar as provas da Polícia Federal. Com seu voto, o placar para a condenação do ex-presidente e dos demais réus ficou em 4 a 1. A única divergência foi do ministro Luiz Fux, que votou a favor dos pedidos da defesa.

A maioria pela condenação foi consolidada ainda nesta quinta-feira (11) com o voto da ministra Cármen Lúcia, que se alinhou aos ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino.

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