Flávio será candidato de Bolsonaro à presidência nas eleições de 2026

Flávio será candidato de Bolsonaro à presidência nas eleições de 2026, diz Valdemar ao SBT News

Por Da redação.

Fonte: SBT News, Márcia Lorenzatto

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho "01" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), será candidato escolhido pelo pai para concorrer à Presidência da República nas eleições de 2026. Informação foi confirmada ao SBT News pelo presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto.

O Senador Flávio Bolsonaro (pl Rj) Divulgação Saulo Cruz Agência Senado

"Confirmado. Flavio me disse que o nosso Capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos", disse Costa Neto.

Presidente de 2019 a 2022, Jair Bolsonaro, de 70 anos, segue preso por tentativa de golpe de Estado após condenação decretada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Ex-mandatário cumpre pena – 27 anos e 3 meses – na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília.

Ex-presidente já estava inelegível até 2030 após condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômica. Com a condenação decidida pelo STF, inelegibilidade vai até 2060, baseada na Lei da Ficha Limpa.

Bolsonaro condenado

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu a fase de dosimetria e condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão

A decisão foi tomada após a condenação do ex-presidente por crimes como organização criminosa e tentativa de golpe de Estado. Além da pena de prisão, Bolsonaro também foi condenado a pagar 124 dias-multa, sendo o valor de cada dia fixado em dois salários mínimos. A sugestão inicial do ministro relator, Alexandre de Moraes, de um salário mínimo por dia, foi alterada por sugestão do ministro Flávio Dino, que argumentou sobre o "alto poder aquisitivo do ex-presidente".

Como foi a votação no STF 

A votação foi finalizada com o voto do ministro Cristiano Zanin, que se posicionou contra os pedidos da defesa de anular o processo ou de transferi-lo para o plenário. Zanin também rejeitou o argumento de que as defesas não tiveram tempo suficiente para analisar as provas da Polícia Federal. Com seu voto, o placar para a condenação do ex-presidente e dos demais réus ficou em 4 a 1. A única divergência foi do ministro Luiz Fux, que votou a favor dos pedidos da defesa.

A maioria pela condenação foi consolidada ainda nesta quinta-feira (11) com o voto da ministra Cármen Lúcia, que se alinhou aos ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino.

Imagem You Tube Stf

Os réus foram declarados culpados por diversos crimes, incluindo organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e deterioração de patrimônio tombado. A exceção é o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, que responde apenas aos três primeiros crimes, pois a parte do processo sobre dano e deterioração de patrimônio foi suspensa devido ao seu atual cargo de deputado federal.

O ministro Luiz Fux, apesar de ter divergido da maioria ao absolver Bolsonaro e outros cinco aliados, votou pela condenação de Mauro Cid e do general Braga Netto pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito, formando um placar de 5 a 0 para a condenação deles neste ponto específico.

 

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