Marcha fúnebre e 'Jair embora' interrompem entrevista de Bolsonaro; vídeo
Jair Bolsonaro dava entrevista à imprensa quando um trompetista tocou as referidas músicas
Por Da Redação.
O ex-presidente Jair Bolsonaro interrompeu uma entrevista coletiva, nesta quarta-feira (26), ao escutar a marcha fúnebre, de Chopin, seguida da música "Tá na Hora do Jair Já Ir Embora", de Juliano Maderada e Tiago Doidão, que ganhou notoriedade durante as eleições de 2022.
A situação gerou reações entre os presentes, incluindo risos do próprio Bolsonaro, e foi registrada, ao vivo, por veículos de comunicação. "Tem que tomar cuidado. Pode ser um sinal", disse ele.
Em outro vídeo, que circula nas redes sociais, é possível ver o trompetista mais afastado da entrevista, próximo a um carro, tocando as referidas melodias.
Veja abaixo:
COMEÇOU A TOCAR UMA MARCHA FÚNEBRE NO MEIO DA ENTREVISTA DO JAIR BOLSONARO HAHAHAHA
— William De Lucca (@delucca) March 26, 2025
[e ele não fazia ideia que era fúnebre e achou graça] pic.twitter.com/u9uQVShE50
⚠️🎺Trompetista toca “Tá na Hora do Jair Já Ir Embora” e marcha fúnebre enquanto Bolsonaro fala com a imprensa na saída do Senado pic.twitter.com/1BYv8JbW1y
— Túlio Amâncio (@tulio_amancio) March 26, 2025
Bolsonaro, que se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira por tentativa de golpe de Estado, encerrou a coletiva pouco depois.
Bolsonaro réu
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quarta-feira (26) para tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados por tentativa de golpe de Estado em 2022.
Os cinco ministros votaram a favor do recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR): Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luiz Fux e Carmén Lúcia. Ainda falta o voto de Cristiano Zanin. Com a maioria confirmada, os acusados passarão a responder a um processo penal, que pode resultar em condenações com penas de prisão.
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Os oito denunciados pela Procuradoria-Geral da República são:
- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
Segundo a PGR, esse grupo compõe o "núcleo crucial" da tentativa de ruptura democrática.
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