João Roma diz que Lula é o “responsável” por tarifaço dos EUA ao Brasil

Segundo João Roma, o governo do presidente Lula é responsável pelo tarifaço dos EUA por andar "na contramão do mundo"

Por Lucas Pereira.

Entrevistado do programa Linha de Frente da rádio Antena 1 Salvador, nesta segunda-feira (14), o ex-ministro no Governo Bolsonaro, João Roma (PL), falou sobre o tarifaço dos EUA ao Brasil. Nas palavras do líder do PL na Bahia, o grande “responsável” pela medida não foi o presidente norte-americano Donald Trump, mas sim o presidente Lula.

Segundo João Roma, o governo do presidente Lula é responsável pelo tarifaço dos EUA por andar

“É preciso ficar claro. Tem nome e sobrenome o responsável por essa medida norte-americana. É a política externa de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente Lula tem andado na contramão do mundo!”

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Anunciada no último dia 9 de julho e com previsão de ser aplicada a partir de 1º de agosto, o “tarifaço” de Donald Trump promete sobretaxar em 50% todas as exportações brasileiras ao país norte-americano. Apesar da taxação ter um caráter político, em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro, Roma afirma que a medida não deve ser comemorada:

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“Ninguém pode comemorar uma taxação dessa, até porque isso vai ter efeitos. Não só em toda a economia brasileira, mas em todos nós”, disse. Roma ainda afirmou que como o Brasil “está buscando um caminho completamente desalinhado do que o mundo civilizado hoje pede”, a medida norte-americana não é somente financeira:

“O mundo civilizado hoje pede o quê? Rastreabilidade, cumprimento das leis, toda uma parametrização. E o Brasil tá indo na contramão disso. Então, o que parece, às vezes, para alguém, uma medida meramente comercial, está muito mais vinculada a valores”, explicou aos ouvintes da Antena 1.

João Roma criticou ainda a força das facçõs criminosas na Bahia, considerando-as como

Roma diz que há grupos terroristas na Bahia

Trazendo um olhar para a Bahia, João Roma, que é pré-candidato ao governo estadual pelo Partido Liberal (PL), afirmou que as facções criminosas presentes no estado, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), são “grupos terroristas”.

“Essas organizações criminosas estão classificadas, sim, a meu ver, como grupos terroristas, por quê, elas buscam legislações bárbaras, sua prática é de barbárie [...] É o rito sumário, então, mutilação, banimento de pessoas. E o crime organizado tá encontrando solo fértil para se instalar aqui na Bahia”.

Confira a íntegra da entrevista de João Roma ao Linha de Frente, com Pablo Reis.

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