Jaques Wagner e Otto Alencar compõem CPI da Segurança Pública
Senadores baianos participam do debate após megaoperação no Rio de Janeiro: Jaques Wagner e Otto Alencar compõe CPI da Segurança Pública
Por João Tramm.
A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPI), criada no Senado após a operação policial mais letal da história do Rio de Janeiro, começa a ganhar contornos. Dentre eles, seus integrantes: os senadores baianos Jaques Wagner e Otto Alencar compõem CPI da Segurança Pública.
O colegiado será oficialmente instalado na próxima terça-feira (4) e terá como objetivo investigar a estrutura, o crescimento e o modo de atuação de facções criminosas e milícias em todo o território nacional.

Jaques Wagner e Otto Alencar compõe CPI da Segurança Pública
As legendas estão fazendo as indicações de seus representantes. Pela base governista, estão confirmados Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado; Otto Alencar (PSD-BA); Rogério Carvalho (PT-SE); Fabiano Contarato (PT-ES) e Alessandro Vieira (MDB-SE).
Na ala oposicionista, os nomes já definidos são Flávio Bolsonaro (PL-RJ), presidente da Comissão de Segurança Pública; Marcos do Val (Podemos-ES) e Sérgio Moro (União-PR).
Ao todo, a CPI será composta por 11 membros titulares e sete suplentes, com prazo inicial de funcionamento de 120 dias.
O senador Alessandro Vieira, autor do requerimento que deu origem à investigação, é o principal cotado para assumir a relatoria. Ex-delegado da Polícia Civil, ele defende que a apuração tenha caráter “técnico e apartidário”, embora reconheça que o tema inevitavelmente terá reflexos políticos.
A presidência deve ficar a cargo do senador Fabiano Contarato, também delegado aposentado, que articula um entendimento entre as bancadas para garantir equilíbrio e evitar a politização dos trabalhos.
Confira os nomes já indicados:
Titulares
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Alessandro Vieira (MDB-SE)
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Sérgio Moro (União-PR)
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Marcos do Val (Podemos-ES)
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Otto Alencar (PSD-BA)
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Nelsinho Trad (PSD-MS)
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Jorge Kajuru (PSB-GO)
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Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
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Magno Malta (PL-ES)
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Rogério Carvalho (PT-SE)
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Jaques Wagner (PT-BA)
Suplentes
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Marcio Bittar (PL-AC)
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Zenaide Maia (PSD-RN)
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Eduardo Girão (Novo-CE)
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Fabiano Contarato (PT-ES)

A classe política decide agir após a operação mais letal da história do Rio de Janeiro. Governadores de direita defendem equiparar facções criminosas ao terrorismo, em especial aqueles com vínculos relacionados a direita.
A possibilidade ganhou força após os governadores de seis estados se reuniram nesta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, para manifestar apoio à operação conduzida pelo governador Cláudio Castro (PL) contra o Comando Vermelho. A ação surge após a megaoperação realizada contra o CV na última terça-feira (28).
Ao menos 17 suspeitos baianos entre presos e mortos, foram alvos de uma operação policial realizada nesta terça-feira (28) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Entre esses detidos estão criminosos com histórico de envolvimento com o Comando Vermelho (CV).
Um dos identificados é Júlio Souza Silva, natural de Salvador, apontado pelas forças de segurança como integrante da facção. No local onde ele foi encontrado, os policiais apreenderam um fuzil calibre 5.56 com a bandeira da Bahia estampada, além de nove motocicletas.
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