Deputados pedem que aeroporto de Salvador volte a se chamar 2 de Julho
Com a concessão para a Vinci Airports, o empreendimento passou a se chamar Aeroporto Internacional de Salvador
Divulgação
Os deputados estaduais Hilton Coelho (PSOL) e Robinson Almeida (PT) protocolaram projetos de indicação para solicitar que o Aeroporto Internacional de Salvador volte a se chamar Aeroporto Dois de Julho.
A indicação de Robinson foi enviada ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Desde 1955 como Aeroporto Internacional Dois de Julho, o terminal aeroviário da capital passou a se chamar Deputado Luís Eduardo Magalhães a partir de maio de 1998, menos de um mês após a morte do político baiano, vítima de ataque cardíaco. A mudança, na época sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, havia sido aprovada pelo Congresso Nacional, e criticada por historiadores e lideranças políticas da esquerda.
Com a concessão para a Vinci Airports, o empreendimento passou a se chamar Aeroporto Internacional de Salvador.
Para Robinson Almeida, a alteração nunca deveria ter ocorrido. Ele argumenta que o Dois de Julho é a data que marca a Independência do Brasil na Bahia, quando o povo baiano derrotou, depois de 17 meses de guerra e milhares de mortes, a tropa portuguesa. A data, enfatiza o petista, representa a liberdade brasileira de Portugal conquistada com o sangue e a determinação do povo baiano.
“Nada mais justo do que no ano em que celebramos o bicentenário da Independência do Brasil na Bahia façamos essa reparação. O 2 de Julho é a data maior do Brasil na Bahia, é a data que representa a liberdade do nosso povo, que derramou seu sangue pela independência do Brasil em nosso estado”, afirma Robinson.
“O Aeroporto de Salvador é Dois de Julho e nunca deveria ter sido alterado em respeito à história da nossa terra e bravura dos baianos”, complementa o parlamentar.
Já a indicação de Hilton foi enviada diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele criticou a mudança do nome do terminal para Deputado Luís Eduardo Magalhães e disse que, com isso, a pretensão foi apagar “o caráter popular e nacional da luta do Dois de Julho, enaltecendo uma figura pouco relevante e de referência restrita para o Estado”.
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A indicação de Robinson foi enviada ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Desde 1955 como Aeroporto Internacional Dois de Julho, o terminal aeroviário da capital passou a se chamar Deputado Luís Eduardo Magalhães a partir de maio de 1998, menos de um mês após a morte do político baiano, vítima de ataque cardíaco. A mudança, na época sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, havia sido aprovada pelo Congresso Nacional, e criticada por historiadores e lideranças políticas da esquerda.
Com a concessão para a Vinci Airports, o empreendimento passou a se chamar Aeroporto Internacional de Salvador.
Para Robinson Almeida, a alteração nunca deveria ter ocorrido. Ele argumenta que o Dois de Julho é a data que marca a Independência do Brasil na Bahia, quando o povo baiano derrotou, depois de 17 meses de guerra e milhares de mortes, a tropa portuguesa. A data, enfatiza o petista, representa a liberdade brasileira de Portugal conquistada com o sangue e a determinação do povo baiano.
“Nada mais justo do que no ano em que celebramos o bicentenário da Independência do Brasil na Bahia façamos essa reparação. O 2 de Julho é a data maior do Brasil na Bahia, é a data que representa a liberdade do nosso povo, que derramou seu sangue pela independência do Brasil em nosso estado”, afirma Robinson.
“O Aeroporto de Salvador é Dois de Julho e nunca deveria ter sido alterado em respeito à história da nossa terra e bravura dos baianos”, complementa o parlamentar.
Já a indicação de Hilton foi enviada diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele criticou a mudança do nome do terminal para Deputado Luís Eduardo Magalhães e disse que, com isso, a pretensão foi apagar “o caráter popular e nacional da luta do Dois de Julho, enaltecendo uma figura pouco relevante e de referência restrita para o Estado”.
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