ACM Neto promete ‘fila zero’ da regulação para quem não pode esperar e quer aumentar rede assistencial no interior
O pré-candidato a governador defende uma mudança na lógica da regulação, com mais eficiência e gestão, para melhorar os serviços de saúde e reduzir a espera na fila, que hoje chega a meses e às vezes até passa de ano.
O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) defende uma mudança na lógica da regulação, com mais eficiência e gestão, para melhorar os serviços de saúde e reduzir a espera na fila, que hoje chega a meses e às vezes até passa de ano.
Em entrevista recente, o ex-prefeito de Salvador disse que pretende tirar da regulação serviços médicos que não podem esperar para evitar que as pessoas morram sofram sequelas graves aguardando um leito hospitalar.
"Hoje na Bahia é mais ou menos assim: o sujeito teve um acidente e, a menos que ele esteja com a fratura exposta, que aí ele pode ser atendido em algum hospital, ele vai ter que esperar na regulação. O resultado disso é que tem muita gente que ficando aleijada, principalmente jovens. Porque a gente sabe que hoje em dia aumentou muito a quantidade de motos. Então tem muito acidente com moto, sobretudo para os mais jovens", disse.
"Eles têm que esperar meses, aí quando vai fazer alguma coisa já não dá mais pra resolver. Então existem traumatismos que precisam ser resolvidos sem regulação, problemas cardíacos, vasculares, enfim. É preciso definir quais são aqueles serviços médicos que não podem esperar. E os que não podem esperar vai ser zero fila, ou fila zero, o nome que quiser dar. Não vai esperar na regulação", acrescentou.
O pré-candidato a governador afirmou ainda que pretende ampliar a rede assistencial no interior do estado, construindo mais hospitais regionais e fazendo parcerias com prefeitos que já contam com unidades de saúde para ampliar os serviços de atendimento. Neste caso de parceria com as prefeituras, Neto ressalta que o Estado precisa ajudar no custeio, já que os prefeitos não têm recursos para pagar esta conta.
"Temos que ampliar a quantidade de hospitais regionais, seja pela construção de novos equipamentos do próprio estado, seja pela possibilidade de aproveitar hospitais municipais que já funcionam, que tem estrutura razoável para ampliar a estrutura desses hospitais e disponibilizar uma quantidade ainda maior de serviços. É claro que a conta não pode ficar com prefeito, que não tem dinheiro para pagar a conta. Quem tem que pagar a conta é o estado, é o governo. Mas este é um caminho que pode trazer muito resultado", salientou.
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