Bivar nega desejo de se candidatar em 2022, admite conversa com Moro e não garante candidatura de Mandetta à presidência
Bivar esteve na última quinta-feira (2/11) em Salvador, para lançamento da pré-candidatura de ACM Neto ao Governo da Bahia
Atual presidente do PSL e futuro mandatário do União Brasil, Luciano Bivar nega que tenha se oferecido para ser candidato à presidência da República pelo partido, que será formado após fusão com o DEM.
Ele foi questionado pela imprensa após matéria do colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, que aponta que o dirigente do PSL manifestou à cúpula do União Brasil o intuito de se lançar como cmo presidenciável.
“Eu sou o futuro presidente do União Brasil de direito. Isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde de apresentarmos um candidato”, afirmou na última quinta-feira (2/11), em Salvador, no evento de oficialização de ACM Neto como pré-candidato ao Governo da Bahia.
No momento em que fala que, em algum momento, a sigla lançará um nome, ele não garante a candidatura de Luiz Henrique Mandetta. Após a ida do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, para o PSD, o ex-ministro da Saúde se tornou o favorito, uma vez que o jornalista José Luiz, outro nome outrota citado por Neto como postulante, Datena se afastou do União Brasil – segundo o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, o apresentador do Brasil Urgente deve se filiar ao PSDB.
“Não só ele [Mandetta], mas como qualquer outro dentro da nossa bancada que queira realmente ter esse sacerdócio de ser candidato a presidência do Brasil é um sentimento que primeiro vem da pessoa, porque é muita determinação, muita doação. Primeiro ele tem que convencer a si próprio, ser candidato para depois a gente divulgar e apostar que temos esse candidato”, ponderou.
Bivar ainda admitiu conversas com o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, que anunciou no último mês a filiação ao Podemos para concorrer à presidência. “Conversamos com todos. Conversamos com Moro, com Baleia Rossi [presidente do MDB], com Bruno Araújo [presidente do PSDB]. Acho que a política é assim: temos que conversar com todos em prol de uma coisa única, que é o melhor do país”, contou.
“Aqueles que tiverem melhor condição e aceitação pública... O próprio Moro mostrou muito desprendimento em entender que ele poderia também abrir mão diante de alguém mais viável. Tudo isso está em jogo para a gente ter uma decisão num futuro próximo”, acrescentou.
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