IBGE: Inflação em Salvador segue aumentando preços, mas menos que meses anteriores
Dos nove grupos de produtos pesquisados pelo IBGE, seis deles aumentaram de preço. A maior alta foi no grupo habitação, que ficou 1,62% mais caro.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) ficou em 0,37% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) no último mês maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na prática, isso significa que os preços ficam um pouco mais caros do que o mês anterior, abril.
Segundo o IBGE, apesar do aumento, o crescimento foi menor do que abril em relação a março, que por sua vez também foi menor que o anterior, o que tende a significar um controle da inflação. De qualquer forma, o dado de maio de 2021 ainda ficou bem acima da deflação registrada em maio do ano passado, de -0,54%.
O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de abril e 13 de maio. O indicador em Salvador e Região Metropolitana foi o 3º menor do país entre as 11 áreas pesquisadas.
De janeiro até o mês atual, Salvador acumula inflação de 2,90%. Segue abaixo do índice do Brasil como um todo (3,27%) e se mantém como o 2º menor entre os 11 locais pesquisados. Se considerado os doze meses anteriores a maio, o aumento chega a 6,49%, o 3º mais baixo entre as áreas pesquisadas separadamente.
ENERGIA
Dos nove grupos de produtos pesquisados pelo IBGE, seis deles aumentaram de preço. A maior alta foi no grupo habitação, que ficou 1,62% mais caro. Foi puxado fortemente pelo aumento da energia elétrica, de 5,83%, pois passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Além disso, houve reajuste nas contas de luz na RMS.
Os gastos com saúde e cuidados pessoais tiveram o segundo maior aumento, de 1,38%, e a segunda principal contribuição de alta. Foram puxados principalmente pelos perfumes, que cresceram 2,38%, e planos de saúde, em 0,66%.
Os preços dos alimentos em geral também voltaram a acelerar. Tiveram influência importante das refeições fora de casa (almoço ou jantar, 1,11%), mas também de produtos consumidos no próprio domicílio (0,79%), a exemplo das carnes em geral (1,72%), das aves e ovos (1,53%) e leites e derivados (1,01%), entre outros.
Por outro lado, o grupo transportes teve a maior queda em maio, de -1,23%, após sucessivos aumento. A gasolina caiu 2,96% e as passagens aéreas diminuíram 33,80% de preço. Entretanto, por conta do reajuste das passagens, os ônibus urbanos, com alta de 2,86%, exerceram a segunda principal pressão de alta individual no índice geral, abaixo apenas da energia elétrica.
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