Política

Ludhmila Hajjar passa a andar com carro blindado após receber ameaças; ela recusou convite para o Ministério da Saúde

Em conversa com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a médica recusou o convite para o ministério, por conta de divergência técnicas. 

Por Da Redação

Ludhmila Hajjar passa a andar com carro blindado após receber ameaças; ela recusou convite para o Ministério da Saúdedivulgação/USP

A cardiologista Ludhmila Hajjar, que chegou a ser cotada para assumir o Ministério da Saúde, no lugar do general Eduardo Pazuello, revelou que precisou tomar medidas de segurança, após receber ameaças. "Já estou com carro blindado e segurança desde hoje cedo", disse, em entrevista à colunista Bela Megale, do jornal O Globo, nesta última segunda (15/3).


Em declarações à CNN e ao GloboNews, a cardiologista afirmou que foi alvo de ameaças de morte, e que houve uma tentativa de invasão no hotel em que ela estava hospedada em Brasília. O estabelecimento, no entanto, nega a situação. 


Na visão de Ludhmila, os ataques estão partindo de grupos 'radicais' . Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro resgataram declarações da médica, nas quais ela se mostra contrária à política de enfrentamento à pandemia adotada pelo governo federal. 


Em conversa com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a médica recusou o convite para o ministério, por conta de divergência técnicas. 


VÍDEO COM DILMA ROUSSEFF


Após a divulgação do nome de Ludhmila como possível candidata ao ministério, internautas também resgataram um vídeo onde ela aparece cantando para Dilma Rousseff, quando a mesma ainda era presidente do país. Ao lado dela, está o também cardiologista Roberto Kalil Filho. O registro foi feito em uma unidade de saúde, quando a ex-presidente era paciente deles. A gravação foi usada por apoiadores de Bolsonaro para atacar a cardiologista. 



Crédito: TV UOL


De acordo com a Folha de SP, no entanto, Ludhmila e Kalil já tiveram como pacientes, também, Paulo Maluf, José Sarney, José Serra, Michel Temer, Lula, e dois ministros de Bolsonaro; Eduardo Pazuello, da Saúde, e Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura. Os dois cardiologistas, inclusive, se definem como "técnicos e apartidários".


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