Acidente na Garibaldi: jornalista terá de provar que teve mal súbito após negar teste de alcoolemia, diz especialista em trânsito
Luige Souza, especialista em trânsito e professor do Detran, falou ao programa Cidade Aratu e alertou à população a respeito de infrações relacionadas à alcoolemia e ao ato de dirigir sentindo-se mal.
O que acontece quando uma pessoa se recusa a fazer o teste do bafômetro?
A dúvida voltou à tona após um acidente envolvendo o jornalista Marcelo Castro, da TV Record, na madrugada do último domingo (31/10). Ele colidiu contra um veículo da Superintendência de Trânsito (Transalvador), na Avenida Garibaldi, e, na ocasião, recusou-se a fazer um teste de alcoolemia.
Ninguém ficou ferido e o repórter alegou, posteriormente, que passou mal enquanto dirigia. Nesta segunda-feira (1/11), o tenente coronel Luige Souza, especialista em trânsito e professor do Detran, falou ao programa Cidade Aratu sobre o caso e alertou à população a respeito de infrações relacionadas à alcoolemia e ao ato de dirigir sentindo-se mal.
"É preciso comprovar o mal súbito por meio de exame médico. Ele [Marcelo] foi encaminhado para a delegacia e lá deve ter sido expedido um exame médico", iniciou Souza, em entrevista ao vivo. O oficial lembrou, ainda, que está previsto, no Código de Trânsito Brasileiro, a infração de natureza média caso a pessoa dirija sem se sentir bem.
RECUSA DE TESTE DO BAFÔMETRO
Se uma pessoa não quiser fazer a verificação, pode pagar multa de R$ 2.934,70 e ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. Ou seja, o mesmo aplicado a quem tiver a embriaguez comprovada.
Caso o (a) motorista faça o teste e seja identificado que ele (a) bebeu, há duas situações. "Se o número indicado ficar entre 0,05 e 0,33, trata-se "apenas" de uma infração de trânsito gravíssima. Igual ou superior a 0,34, já é um crime de trânsito e a pessoa vai ser presa em flagrante", expicou Luige Souza.
ACIDENTE COM JORNALISTA
Após bater sua BMW em uma viatura da Transalvador e se recusar a fazer o bafômetro, o jornalista Marcelo Castro foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM). A PC, inclusive, instaurou inquérito regular para apurar o caso e expediu as guias periciais.
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