Giro pelo planeta: brasileiros nos EUA, Itália e França falam sobre pandemia de coronavírus; confira
Giro pelo planeta: brasileiros nos EUA, Itália e França falam sobre pandemia de coronavírus; confira
O número de mortos por conta do surto do coronavírus na Itália, o país europeu mais afetado pelo novo coronavírus, subiu nas últimas 24 horas. O número total de casos subiu para mais de 15 mil em comparação aos 12.462 anteriores.
Vivendo há 22 anos em Florença, na Itália, a soteropolitana Rita deVasconcellos, 50 anos, conversou com a reportagem do Aratu On e contou como está sendo a experiência de conviver, de perto, com a realidade que aflige a população mundial em uma das egiões mais afetadas do planeta. Na quinta-feira (12/3), a também brasileira Natália Ávila Brandão, 24, também deu seu depoimento sobre o problema.
"É uma situação nova, não só, para os estrangeiros, mas também para o povo italiano, porque os idosos falam que nunca viveram uma situação desse tipo", explicou. A baiana acredita nas medidas que o governo italiano tem tomado no enfrentamento à disseminação da doença e acredita que em poucas semanas a situação apresente algumas melhoras.
Consciente dos riscos oferecido pelo Covid-19, Rita reconhece que essa é uma enfermidadee que pode ser curada, desde que cada um faça a sua parte com responsabilidade, atendendo às recomendações determinadas pelas autoridades para que todos saiam ganhando.
Apesar de o novo coronavírus não fazer qualquer tipo de distinção, quando afeta a saúde das pessoas, os idosos são os que mais correm risco de apresentar um quadro que evolua para o óbito. "A Itália é o segundo país, depois da China com o maior número de idosos", lembra Vasconcellos, considerando que o panorama justifica a alta incidência de letalidade.
FRANÇA
Mais uma baiana nascida em Salvador, Raude de Cássia Santos Rossi, 58 anos, mandou notícias do Principado de Mônaco, onde mora há quase 13 anos. O pequeno país está situado ao sul da França e faz fronteira com a Itália, onde a situação tem números alarmantes relacionados com o problema.
Apesar da proximidade com a região, Cássia afirma que, neste momento, a situação é de tranquilidade no pequeno e glamouroso país. "Até agora, tivemos dois ou três casos, mas Mônaco está tomando todas as precauções [...] Não vamos criar pânico!", advertiu.
Por enquanto, a população ainda sai, normalmente, às ruas e frequentam de forma natural, locais de relativa concentração de pessoas como os grandes supermercados. Nesta sexta-feira (13/3), ela fez compras e registrou a presença de muita gente na loja onde esteve. "Tá todo mundo muito junto! Há muitas filas! Talvez, [as pessoas] se preparam, porque a gente não sabe como vai ser amanhã", observou.
Cássia disse, ainda, que em Mônaco, apesar de aparente tranquilidade, antes do iníco do ano letivo, as escolas adotaram uma medida preventiva. "Cada professor telefonava pra cada aluno da escola, perguntando a zona de viagem [que ele teria feito] e todos que estiveram em zona de risco foram mandados para casa em quarentena", informou.
ESTADOS UNIDOS
Atualmente residindo no estado da Flórida, Estados Unidos da América, a sergipana Anailza Caldas também colaborou com a nossa reportagem e chamou a atenção para um certo grau de apavoramento da população.
Segundo ela, as pesssoas estão ficando meio perturbadas com a pandemia e resolveram fazer compras de produtos de higiene com uma frequência maior que a habitual. Em um vídeo gravado dentro de um supermercado, ela registrou a situação. Nas prateleiras, os itens citados por Anailza, dificlmente são encontrados, devido à alta demanda.
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