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Famílias de vítimas de voo da Chapecoense querem ajuda de Bolsonaro

Famílias de vítimas de voo da Chapecoense querem ajuda de Bolsonaro

Por Da Redação

Famílias de vítimas de voo da Chapecoense querem ajuda de BolsonaroDivulgação

Quase três anos após a queda do avião, em novembro de 2016, representantes da Associação das Famílias das Vítimas do Voo da Chapecoense (Afav-C), Fabienne Belle e Mara Paiva estão na expectativa de um encontro com o presidente, Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto.

 A audiência, está marcada para a tarde da próxima terça-feira (20/8) e foi intermediada pelo senador Jorge Kajuru (Patriota ? GO). O senador já tinha uma reunião prevista com o presidente e conseguiu incluir na pauta a situação das famílias que ainda aguardam um acordo de indenização que considerem justo. Também devem participar os senadores Romário (Podemos- RJ), Leila Barros (PSB-DF) e o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS).

No encontro a Afav-C quer  saber de Bolsonaro de que maneira o governo brasileiro poderia, por vias diplomáticas, ajudar na batalha judicial que envolve a empresa Lamia, dona da aeronave, a seguradora Aon, as autoridades bolivianas e colombianas de aviação e as famílias das vítimas. Segundo a  associação, na apólice da segurada Aon para o voo há pontos ?inaceitáveis?. Um deles, explicou Mara Paiva, é que mesmo sabendo que a boliviana Lamia operava frequentemente voos para a Colômbia, uma cláusula de exclusão territorial, exime a empresa de responsabilidade em caso de acidente em território colombiano. Outra queixa das famílias é a aprovação de um plano de voo, sem pausa para abastecimento, de uma aeronave que não tinha automima para voar de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia para o Aeroporto  José Maria Córdova, em Rionegro, na Colômbia.

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?Precisamos envolver o governo na causa e tratarmos deste tema diretamente com o presidente Bolsonaro. A última esperança das famílias que perderam seus entes queridos é o governo brasileiro. Elas precisam de ajuda e tenho certeza que o presidente vai entender?,  afirmou Romário.

Indenizações

Até agora o escritório que representa a seguradora,  já fechou acordos com 23 famílias das vítimas, pagando U$ 225 mil dólares para cada uma em condição de auxílio. Em troca, elas abriram mão de ações contra seguradoras e autoridades regulatórias.

Representantes das famílias das vítimas questionam o valor. Elas afirmam que até meses antes da queda do avião da Lamia, o valor da apólice que era  UD 300 milhões de dólares, passou a ser de UD 25 milhões de dólares.

? As famílias depositam sua última esperança no Senado e no governo brasileiro. Temos que ir ao presidente da República, pois a maior parte das ações movidas pela Afav-C prescrevem em novembro. É preciso que o Itamaraty seja acionado e estabeleça um plano de ação junto às autoridades colombianas e bolivianas?, cobrou o senador  Kajuru.

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