Dia de Santa Dulce dos Pobres tem apresentação de Fafá de Belém
Uma programação religiosa e cultural celebra o Dia de Santa Dulce, o Anjo Bom da Bahia
Por Da Redação.
Nesta quarta-feira, 13 de agosto, Dia de Santa Dulce dos Pobres, acontece, em Salvador, uma intensa programação religiosa e cultural em homenagem à primeira santa nascida no Brasil.
A agenda começou com a Alvorada Festiva, às 5h30. Às 6h foi celebrada a primeira missa da programação e outras acontecem às 7h, 8h30, 10h, 12h e 14h;. Haverá também quermesse e show com Padre Antônio Maria, às 16h.
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A data litúrgica dedicada ao Anjo Bom será marcada ainda pela Missa Campal, às 17h, na Praça Irmã Dulce, presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal Dom Sérgio da Rocha.
Depois da cerimônia será realizada a Procissão Luminosa (19h), com saída do Santuário Santa Dulce em direção à Igreja do Bonfim. Após a procissão acontecerá o show da cantora Fafá de Belém, às 20h30, na Praça Irmã Dulce.
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Os eventos do 13 de agosto marcam o encerramento da Festa de Santa Dulce, que desde o dia 1º de agosto vem reunindo milhares de fiéis e admiradores da vida e obra do Anjo Bom do Brasil.
Ao longo dos 13 dias ocorreram missas, procissões, quermesse, visitas da santa peregrina, shows musicais, Carreata Santa Dulce, Santo Pedal (passeio de ciclistas), Rota da Fé de Dulce (passeio de motociclistas) e prestação de serviços de saúde à população.
A festa em honra à primeira santa nascida no país é promovida pelas Obras Sociais Irmã Dulce com o apoio institucional da Prefeitura de Salvador e da emissora católica de televisão Rede Vida.
Santa Dulce: história do Anjo Bom
Em 26 de maio de 1914 nascia, em Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Aos 13 anos, Maria Rita já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré.
Em 1933, a jovem ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano, no dia 13 de agosto, recebe o hábito e adota, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce.
Em 1949, já com uma trajetória consolidada pelo amor ao próximo, Irmã Dulce ocupa, após a autorização da sua superiora, um galinheiro localizado ao lado do convento, com os primeiros 70 doentes recolhidos das ruas de Salvador.
A iniciativa deu origem à tradição propagada há décadas pelo povo baiano de que a religiosa construiu o maior hospital da Bahia a partir de um simples galinheiro. Já em 1959, é fundada oficialmente pela Mãe dos Pobres a OSID - Obras Sociais Irmã Dulce, instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do Brasil com atendimento 100% gratuito.
Irmã Dulce morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, em Salvador. A freira baiana que dedicou sua vida aos mais necessitados foi canonizada pelo Papa Francisco em outubro de 2019, passando a ser chamada Santa Dulce dos Pobres.
Irmã Dulce tornou-se então a primeira santa brasileira da nossa época, tendo o dia 13 de agosto como sua data litúrgica.
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