Relógio do Juízo Final atinge pior marca para o fim do mundo
Criado em 1947 por cientistas preocupados com as implicações apocalípticas da era nuclear, o Relógio é ajustado anualmente por profissionais do Bulletin of the Atomic Scientists
Fonte: Lucas Pereira
O Relógio do Juízo Final, equipamento metafórico usado para “medir” a proximidade do fim da humanidade, atingiu a pior marca da história nesta terça-feira (28): 89 segundos. Nos últimos dois anos, a contagem estava estabelecida em 90 segundos, cerca de 1 minuto e 30 segundos.
O Relógio do Fim do Mundo é uma metáfora para o final da humanidade. Foto: Divulgação/The Bulletin
Criado em 1947 por cientistas preocupados com as implicações apocalípticas da era nuclear, o Relógio é ajustado anualmente por profissionais do Bulletin of the Atomic Scientists, refletindo o ano anterior, neste caso, 2024.
Como justificativa para a redução do tempo, os cientistas afirmaram que as ameaças nucleares russas em decorrência do conflito com a Ucrânia, além de tensões em outros pontos do mundo, aplicações militares de inteligência artificial e as mudanças climáticas, têm sido catalisadoras para uma possível catástrofe global.
"O ponteiro está em seu pior nível porque não vimos progressos em 2024. Há um aumentado risco nuclear, conflitos ativos envolvendo potências nucleares, o ano foi ainda mais quente que 2023 e tecnologias disruptivas como a inteligência artificial seguem se desenvolvendo sem controle", afirmou Daniel Holtz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.
Foto: Ilustrativa/Freepik
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