STF decide nesta terça destino dos réus do núcleo 2 da trama golpista

O julgamento do núcleo 2 da trama golpista teve início, no STF, na última terça-feira (9)

Por Dinaldo dos Santos.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta terça-feira (15) o destino de seis réus do chamado Núcleo 2 da trama golpista investigada no âmbito do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

STF decide destino de réus do núcleo 2. Foto: Divulgação

O julgamento teve início na última terça-feira (9) e será retomado a partir das 9h, com a apresentação do voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que irá se posicionar pela condenação ou absolvição dos acusados. Na sequência, votam os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia.

Na etapa anterior do julgamento, realizada na semana passada, as defesas rejeitaram as acusações e sustentaram a absolvição dos réus.

Trama golpista: integrantes do Núcleo 2

Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal)  
Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor internacional da Presidência da República)  
Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência)  
Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal)  
Mário Fernandes (general da reserva do Exército)  
Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal)  

Atos Golpistas. Foto: Divulgação

Condenações  na trama golpista

Já foram julgados 25 réus: oito do Núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete ex-integrantes de seu governo, 10 do Núcleo 3 e sete do Núcleo 4. Destes, 24 foram condenados e um absolvido. Em relação ao Núcleo 5, integrado unicamente pelo empresário Paulo Figueiredo, a denúncia da PGR ainda não foi apreciada.  

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu, em 11 de setembro, a fase de dosimetria e condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

A maioria pela condenação foi consolidada com o voto da ministra Cármen Lúcia, que se alinhou aos ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino.

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