São João em Riachão do Jacuípe: confira atrações e dicas de como chegar e onde ficar
O São João em Riachão - com o perdão da rima - é recheado de tradição, boa música e muito arraiá. Sem falar que a festa é totalmente gratuita
Um “São JuOn” para agradar a todos os gostos e idades. Depois de percorrer por Amargosa e Cruz das Almas, o Aratu On desembarca na cidade de Riachão do Jacuípe, a 186 km de distância de Salvador, para passar as melhores dicas para você.
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O São João em Riachão - com o perdão da rima - é recheado de tradição, boa música e muito arraiá. Sem falar que a festa é totalmente gratuita.
Foram anunciados para os quatro dias de festa (22 a 25 de junho) nomes como Mari Fernandez, Adelmario Coelho, Clacinha Preta, Márcia Felipe, Michel Teló, Fulô de Mandacaru, Zé Vaqueiro, Raí Saia Rodada, Tayrone e Del Feliz.
Como chegar
Saindo de Salvador, é possível ir de carro e ônibus.
- Carro: siga pela BR 324, após 106km pegue a rampa em Avenida Eduardo Froes da Mota, entre à esquerda na Avenida Eduardo Froes da Mota e percorra mais 6km. Pegue a rampa em Acesso Via Lateral Avenida Eduardo Froes da Mota, entre à direita na Via Lateral Avenida Eduardo Froes da Mota, entre à esquerda na Avenida Eduardo Froes da Mota, continue em frente para manter-se na Rodovia Santos Dumont (BR-116), siga suave à esquerda, vire à direita em BA-120 e depois vire à esquerda.
– Ônibus: na rodoviária de Salvador, a Rota Transportes tem diversas opções de passagens durante todo o dia, e o custo é a partir de R$ 74,76 por pessoa. A viagem dura cerca de 3h. Tem opções de convencional, semi-leito e executivo.
Onde ficar
A cidade dispõe de muitas opções de pousadase hoteis. Durante a coletiva de imprensa que anunciou as atrações para a festa deste ano, o prefeito Carlos Matos destacou a importância de fazer um festejo junino forte. “Fazer um São João forte nos coloca no roteiro turístico e isso promove uma alavancada na nossa economia. Vamos fortalecer o comércio, o empreendedor, os vendedores ambulantes. É criação de emprego e renda”, afirmou. Para quem deseja se hospedar, há opções para vários gostos e bolsos. Veja algumas opções:
- Riachão Palace Hotel
Localização: Av. Conselheiro Eliel Martins, 73 - Alto do Cemitério
- Pousada Da Praça
R. Landulfo Alves, 140 - Centro, Riachão do Jacuípe
- Pousada e Restaurante Lua Bela
Localização: Rua Ana Paulina Bairro: Bela Vista
Uma dica é conferir sites e/ou aplicativos que oferecem preços promocionais, a exemplo do Booking, Tripadvisor, Skyscanner, 123 milhas, etc.
Festa na praça
O São João do Riachão será iniciado já na madrugada do dia 22 de junho, com a tradicional Alvorada. Quem será responsável por fazer a alegria da turma neste dia será a Rural Elétrica e a banda Flor Serena. Mais tarde, no palco principal, terá a apresentação de Márcia Felipe e Mari Fernandez.
A festa continua no dia 23 com Fulô de Mandacaru, Michel Teló e Calcinha Preta. No dia 24 o comando do forró está por conta de Adelmario Coelho e Raí Saia Rodada. O cantor, conterrâneo, Del Feliz abre o dia 25 e tem como companheiros de palco Zé Vaqueiro e Tayrone.
O que fazer na cidade?
Riachão tem dois pontos turísticos que você não pode deixar de fazer na cidade que não seja ir para o São João. O Estádio Municipal Eliel Martins, mais conhecido como Arena Valfredão, e a Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição.
A construção da igreja se deu em várias etapas ao longo dos séculos XIX e XX. O templo possui um aspecto imponete, as suas torres se assemelham ao estilo Moscovita.
História
Seu povoamento deve-se à localização à margem esquerda do Rio Jacuípe, onde se verificou a fixação primitiva do elemento branco. Na região do Rio Tocós foram encontrados vestígios da cultura indígena. A tradição oral informa ter sido ali o local de fixação de índios “tocóios”, de onde derivou o nome do rio. O nome Jacuípe é de origem indígena, donde se conclui que o povoamento se deu, inicialmente, com os índios que se fixavam às margens dos rios Tocós e Jacuípe, onde desenvolveram uma agricultura de subsistência.
Em 1878 a localidade foi elevada à categoria de vila, quando então foi nomeado o seu 1º intendente, como principal autoridade, o Tenente Coronel Marcolino Gonçalves Mascarenhas, cujo período denominado de “coronelismo” perdurou até o ano de 1954, portanto, foram 76 anos de dominação pelo regime, em que a Igreja Católica esteve presente em vários momentos, com a participação de alguns dos seus integrantes, a exemplo de padres, no posto máximo de intendente, em que se destaca o Cônego Henrique Américo de Freitas, político exaltado, cujas pregações na igreja local eram garantidas pela utilização de forças intimidatórias e protecionistas.
A emancipação político-administrativa ocorreu em 14 de agosto de 1928, elevado à categoria de município através da Lei Estadual nº 2.140, embora o controle político continuasse em poder dos “coronéis”, assumindo o cargo de Prefeito o Cel. José Rufino Ribeiro Lima, este transformado de intendente em prefeito.
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