TSE cassa mandato de deputado baiano bolsonarista por disputar eleição ainda na ativa da PM
TSE cassa mandato de deputado baiano bolsonarista por disputar eleição ainda na ativa da PM
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cassar o mandato do deputado estadual Pastor Tom (PSL) em sessão virtual realizada na última terça-feira (2/6). O parlamentar foi acusado de disputar as eleições de 2018 de forma irregular por ser um policial militar na ativa.
A decisão foi tomada por seis votos a um do pleno. No ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aceitou, de unanimamente, os argumentos da defesa do parlamentar e aceitou o recurso interposto para a manutenção de seu mandato. Quem assume a vaga é o suplente Josafá Marinho (Patriota), mas não de imediato. Ainda cabe publicação de acórdão e recursos de embargo de declaração.
POLÊMICA
O deputado, apoiador da família Bolsonaro, é presidente do time Fluminense de Feira, que em 2019 queria contratar o ex-goleiro Bruno, que cumpre pena em regime semiaberto por causa do assassinato e ocultação de cadáver da modelo Eliza Samúdio, em 2010, com quem teve um filho.
Mesmo com a repercussão, um dos principais motivos para não contratar Bruno, segundo Pastor Tom, foi financeiro. Ele alegou que poderia pagar três jogadores pelo mesmo valor do goleiro. O vídeo da entrevista, porém, foi excluído do perfil do presidente do clube, no Instagram.
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