Taxa de desemprego no Brasil diminui, mas ainda há cerca de 13,5 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho
Mesmo com a queda nos números, o país ainda registra 13,5 milhões de desempregados. As estatísticas mostram o número de pessoas desempregadas são aquelas que não estão ocupadas e nem procurando emprego.
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,6% de julho a setembro deste ano, com um recuo de 1,6% comparado ao segundo trimestre. O número de empregados teve um aumento de 4%, chegando a 93 milhões de pessoas.
Mesmo com a queda nos números, o país ainda registra 13,5 milhões de desempregados. As estatísticas mostram o número de pessoas desempregadas são aquelas que não estão ocupadas e nem procurando emprego. Por outro lado, as ditas ocupadas, que são as que estão em idade de trabalhar que estão no mercado de trabalho, subiu para 54,1%, enquanto no trimestre anterior tinha sido de 52,1%.
A coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Adriana Beringuy, falou sobre o crescimento nas taxas de emprego no Brasil. "No terceiro trimestre, houve um processo significativo de crescimento da ocupação, permitindo, inclusive, a redução da população desocupada, que busca trabalho, como também da própria população que estava fora da força de trabalho”, disse Beringuy.
O IBGE informou que a Bahia representa o estado com o maior número de desocupação, porém, apresentou estabilidade. O número de pessoas que estão buscando por uma vaga no mercado de trabalho chegou a 1,3 milhão e número de ocupados do estado cresceu 6,5%. O motivo foi o aumento de trabalhadores domésticos de 18,3% e por contra própria de 12,3%.
O número de trabalhadores informais também aumentou e chegou a cerca de 25,5 milhões de pessoas. Assim, a taxa de informalidade chegou a 40,6% da população e são 38 milhões de trabalhadores nessa situação.
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