Sindipetro entra com ação para anular venda da RLAM; refinaria teria sido vendida pela metade do preço

O sindicato alega que "realizou detalhado processo de investigação do passivo ambiental da RLAM, assim como das questões de segurança das unidades operacionais da refinaria" e apurou uma série de irregularidades na venda.

Por Da Redação.

Sindipetro entra com ação para anular venda da RLAM; refinaria teria sido vendida pela metade do preçodivulgação/Sindipetro

A venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (7/1). O Sindipetro Bahia e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) ingressaram com uma ação civil pública perante à Justiça Federal para  anular a venda da refinaria baiana, localizada no município de São Francisco do Conde.

LEIA MAIS: Petrobras conclui venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) mesmo após protestos

LEIA MAIS: Petroleiros fazem ato contra venda da refinaria Landulpho Alves "pela metade do seu valor de mercado"

O sindicato alega que "realizou detalhado processo de investigação do passivo ambiental da RLAM, assim como das questões de segurança das unidades operacionais da refinaria" e apurou uma série de irregularidades na venda. Uma delas seria o valor do espaço.

O advogado especialista em direito ambiental, Celson Ricardo Carvalho de Oliveira, diz que as denúncias internas encaminhadas à FUP e ao Sindipetro Bahia chamam a atenção pela gravidade dos passivos em curso e potenciais. "Desde a existência de um lixão industrial (com área equivalente a 27 campos de futebol em plena APP) ao inadequado descarte de fonte radioativa (desconhecida), passando pelo deficiente funcionamento da URE (Unidade de Recuperação de Enxofre) e ilícita utilização da abandonada Fábrica de Asfalto, é possível visualizar no caso concreto o mais absoluto senso de impunidade das companhias rés, em detrimento dos mais relevantes princípios e preceitos relacionados à seara constitucional ambiental”, destaca o advogado.

Outro ponto destacado pelos trabalhadores é que a transferência de titularidade da autorização operacional da RLAM para a Acelen foi ilegal. “Estas circunstâncias resultaram na ilegal transferência de titularidade da Autorização Operacional emitida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), em prol da recém constituída Refinaria de Mataripe S/A, sociedade cujas cotas sociais ainda estão em negociação de preço final com a Mubadala, pese embora o recente anuncio de conclusão negocial”. diz o advogado.

Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.

Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

Siga a gente no InstaFacebookBluesky e X. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

Comentários

Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Aratu On.

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.