Sindicato dos rodoviários denuncia falta de estrutura em terminais nos bairros de Salvador
Sindicato dos rodoviários denuncia falta de estrutura em terminais nos bairros de Salvador
O Sindicato dos Rodoviários enviou nota à imprensa onde relata sobre as condições precárias enfrentadas pelos trabalhadores da categoria nos terminais dos bairros de Salvador. Eles alegam que os problemas de infra-estrutura são encontrados em várias localidades, como: Pau Miúdo 1 e 2, Santa Mônica, IAPI, Canabrava, Águas Claras, Vale das Pedrinhas e Alto da Santa Cruz.
Segundo a nota, a categoria vem há várias gestões municipais lutando pela implantação dos banheiros nos finais de linhas, em protestos ou negociação. A categoria diz ainda que no ano passado, durante as audiências públicas para discussão do novo sistema de transporte coletivo, foi firmado o compromisso da Prefeitura para instalação de Módulos de Conforto nos terminais e finais de linha.
O modelo, ainda de acordo com os rodoviários, foi construído apenas no Sieiro, onde não funciona ainda por falta de água, e no Marback, onde aguarda inauguração oficial. Foi flagrado pelos diretores do sincacato, trabalhadores urinando em garrafas pet e até em muros. Outra situação que chama atenção é onde os motoristas e cobradores esquentam o almoço, no radiador dos ônibus.
Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) disse que o processo de construção de módulos conforto nos principais finais linhas dos bairros da cidade iniciará este mês de agosto. As três empresas que administram o transporte público de Salvador são obrigadas a construir esses locais de descanso e interação para os motoristas perante acordo estabelecido no contrato de concessão.
Ainda segundo a Semob, a partir do dia 15 terá início a construção de três módulos conforto nos finais de linha dos bairros de Boa Vista de São Caetano (Bacia A), Boca da Mata (Bacia B) e Pero Vaz (Bacia C). Já está programada e autorizada pela Sucom a construção de outras doze salas, o que totaliza quinze módulos nessa primeira etapa. Na próxima etapa outros quinze locais de interação e descanso serão construídos. Cada módulo leva em torno de dois meses para ficar pronto.