Servidores da Transalvador param em protesto contra a Reforma Administrativa
Servidores da Transalvador param em protesto contra a Reforma Administrativa
Os servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) cruzaram os braços nesta segunda-feira (02). Luiz Bahia, presidente da Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (Astram), informou ao Aratu Online que a manifestação faz parte de um protesto contra a Reforma Administrativa realizada pela administração municipal no último mês de dezembro.
O presidente alega que o quadro de servidores do órgão de trânsito está insuficiente. Bahia afirma que o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, chegou a dizer que, para um perfeito atendimento à população, o órgão precisaria contar com 1.500 servidores. O indicativo legal é de 1.111 servidores mas, segundo Bahia, atualmente a Transalvador conta com 977 agentes. “Para piorar a situação, com a Reforma Administrativa foi aprovada a transferência de 400 servidores para a Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB). Nossa proposta é de que eles retornem à Transalvador, que poderia executar alguns serviços de competência da SEMOB”, informou.
Ainda de acordo com o presidente da ASTRAM, todos os servidores estão reunidos em assembleia na sede do órgão, no Vale dos Barris, onde discutem uma nova paralisação de 48 horas para a próxima quinta-feira (05). Luiz Bahia disse que hoje houve uma tentativa de negociação com o secretário municipal de Gestão, Alexandre Pauperio, mas que não houve avanços. Uma nova reunião deve acontecer na manhã desta terça-feira (03), com participação de Fabrizzio Muller, onde será apresentada uma proposta de gratificação pela Operação Carnaval. Bahia destaca que, mesmo que a proposta de pagamento do período do carnaval seja satisfatória, a principal reivindicação da categoria é a mudança na Reforma Administrativa. O presidente afirma que já é possível verificar perdas salariais nos contracheques dos servidores no mês de janeiro.
Em entrevista à rádio Metrópole, Fabrizzio Mullerinformou que metade do efetivo do órgão está paralisado. “Não fiz um levantamento ainda [sobre a quantidade de agentes que estão em greve], mas metade do efetivo está paralisado”, apontou Muller.