Seca obriga prefeitura de Itabuna a decretar situação de emergência
Seca obriga prefeitura de Itabuna a decretar situação de emergência
O período de mais de 120 dias de estiagem, principalmente nas nascentes dos rios Almada, Cachoeira e Colônia, que abastecem Itabuna, levou o prefeito Claudevane Leite assinar na terça-feira, 2, o Decreto nº 11.443 declarando situação de emergência em todo o município. A medida visa minimizar os estragos causados pela falta de chuvas e possibilitar ao município buscar apoio junto aos Governos estadual e federal.
Além da escassez de água, a Prefeitura de Itabuna também está preocupada com o avanço das notificações dos casos suspeitos de chikungunya e zika vírus, principalmente nos atendimentos nas unidades de saúde da atenção básica. Por isso, vai decretar situação de emergência também na saúde, além de elaborar Plano de Contingência e de atendimento a pacientes com zika vírus. Desde o início do ano que a Secretaria Municipal de Saúde reforçou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti que, além dessas duas doenças, é ainda responsável pela transmissão da dengue.
Ações emergenciais
O Decreto de Situação de Emergência, que tem validade de 180 dias, autoriza as autoridades administrativas e agentes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) a providenciar a captação de água em propriedades particulares urbanas e rurais para distribuir à população. Fica autorizado também o uso de equipamentos particulares para atendimento ao abastecimento d? água às instituições e estabelecimentos de saúde.
Avelino afirma que atualmente é necessário que chova pelo menos 40 milímetros no período de 24 horas nas nascentes dos rios para que o abastecimento normal de água possa ser recuperado. ?Mas, as previsões não indicam volume maior de chuva para os próximos 30 dias. Pode até que chova forte, mas isso não está na previsão dos institutos governamentais que estudam e acompanham as condições climáticas. Por isso, precisamos de toda a ajuda possível nesse momento de seca que atinge todo o sul da Bahia?, finaliza o coordenador da COMDEC.