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RIO DE JANEIRO: PF faz operação para recuperar obras de arte do Museu Imperial

RIO DE JANEIRO: PF faz operação para recuperar obras de arte do Museu Imperial

Por Da Redação

RIO DE JANEIRO: PF faz operação para recuperar obras de arte do Museu ImperialDivulgação/Polícia Federal

Matéria publicada pelo jornal carioca o Globo revela que nesta quarta-feira (18/01), a Polícia Federal deflagrou a Operação Antiquários. Esta, por sua vez, investiga o furto de obras de arte pertencentes ao Museu Imperial. De acordo com o periódico carioca, os agentes tentam cumprir três mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia com o objetivo de localizar as peças e aprofundar as apurações do crime de furto qualificado. Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.


Em 1999, houve uma doação por escritura pública de um imóvel e de aproximadamente 4 mil obras ao Museu Imperial. As investigações do inquérito policial apontam que, em 2014, parentes dos próprios doadores possam ter se aproveitado desta condição para retirar diversos itens doados, antes da incorporação definitiva das peças ao acervo do Museu e, após o falecimento do último doador, que permanecia com a propriedade dos bens na condição de usufrutuário.



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As investigações contam com o apoio do próprio museu. As obras furtadas estavam na Casa Geyer, no Cosme Velho, e suspeita-se de que os investigados faziam de suas residências e escritórios galerias privadas com o acervo desviado. As penas para furto qualificado podem chegar a oito anos de reclusão e multa.



COLEÇÃO DE EMPRESÁRIO TINHA MAIS DE 4 MIL ITENS


Ainda de acordo com O Globo, na mansão do Cosme Velho, o colecionador Paulo Geyer, que era conhecido pela excentricidade de pendurar quadros no teto da casa, surpreendeu os funcionários quando, em 1999, comunicou que pretendia doar sua mansão ao Museu Imperial em usufruto. Ou seja, o casarão do clã só passou de fato para as mãos do museu quando dona Maria Cecília, a matriarca da família, morreu em 2014 (Paulo já havia falecido uma década antes). De 1999 a 2003, durante o trabalho de inventário, Paulo Geyer acompanhava diariamente o trabalho dos funcionários do museu.


Entre os quadros raríssimos pregados no teto da mansão, obras do pintor alemão Johann Rugendas e também dos artistas Thomas Ender, Nicolao Facchinetti, Emeric Vidal, Augustus Earle. Todos apenas alguns dos 4.255 itens colecionados pelo empresário.


Nascido em uma família de classe média do Rio e de Juiz de Fora, Paulo Fontainha Geyer casou-se com Maria Cecília e, logo, tomou parte nos negócios da família de sua noiva. Estudioso, ajudou a multiplicar as riquezas do já abastado conglomerado petroquímico Unipar.







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