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Renan defende em São Paulo regulamentação rápida da terceirização

Renan defende em São Paulo regulamentação rápida da terceirização

Por Da Redação

Renan defende em São Paulo regulamentação rápida da terceirizaçãoAgência Brasil

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta sexta-feira (8) a rápida regulamentação da proposta da terceirização. Segundo ele, o mais prudente, do ponto de vista do trabalhador, da indústria e do Brasil, “é regulamentar o mais rapidamente possível”. “Só assim, vamos estimular a volta dos investimentos, a geração de emprego e caracterizar, depois de debate profundo, exatamente essa atividade-fim.?


As declarações de Renan Calheiros foram feitas após encontro de mais de três horas com o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, na sede da entidade, na capital paulista. Paulo Skaf também é filiado ao PMDB.


No fim de abril, após aprovação do Projeto de Lei 4330 na Câmara Federal, o presidente do Senado disse que faria uma avaliação criteriosa e sem pressa do tema. Depois de reunião com o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), presidente do SD e ex-presidente da Força Sindical, Renan declarou que a liberação da terceirização na atividade-fim seria retrocesso para o direito dos trabalhadores.


?Ter pressa nessa regulamentação significa, em outras palavras, regulamentar a atividade-fim, o que é um retrocesso, uma pedalada no direito do trabalhador.?


Hoje, o senador falou apenas em propor limites à terceirização na atividade-fim. ?Entendo que a conceituação da atividade-fim vai tirar esses riscos da precarização, da diminuição de salário. Não pode regulamentar a utilização de terceirizado na atividade-fim sem criar limites, sem estabelecer condições?, declarou.


Ele informou que, na próxima semana, fará uma audiência pública para debater a proposta. O presidente da Fiesp foi convidado. ?Acho que tem de regulamentar. Tem de tirar a economia dessa zona cinzenta de insegurança jurídica. Isso favorecerá a retomada dos investimentos e colocará limites na terceirização da atividade-fim. Defendo esse ponto de vista?, acrescentou Renan.


Ao defender o projeto, Paulo Skaf informou que 15 milhões de trabalhadores no país já estão sob o regime da terceirização. ?Quem diz que o trabalhador perde direitos não sabe o que está falando ou está faltando com a verdade. Décimo terceiro, férias, Fundo de Garantia, tudo isso é previsto na Consolidação das Leis do Trabalho. Todos têm os mesmos direitos. É regulamentar uma coisa que já existe.?


De acordo com o presidente da Fiesp, a lei permitirá a extensão de benefícios dos trabalhadores diretos aos terceirizados, como acesso ao refeitório e ao transporte. ?Significará segurança no emprego, do recolhimento do Fundo de Garantia e igualdade de direitos em coisas fundamentais. Para as empresas, significará segurança jurídica.?


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