QUADRO INSTÁVEL: Conheça 10 doenças muito loucas que você nem sabia que existia

17/05/2017 13h40Atualizado em: 17/05/2017 14h20

Arte / Leow Lopes

Não reconhecer o rosto da própria mãe, não sentir nenhum cheiro e escutar um zumbido ininterrupto. Tais condições parecem inimagináveis para muitas pessoas. No entanto, para outras, é uma realidade diária.

São distúrbios muito estranhos que vão além das convencionais catapora, caxumba ou dor de barriga. Nós, do Aratu Online, listamos 10 doenças bizarras que você nem sabia que existia.

1. ZUMBIDO

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Semelhante a um chiado, apito ou grilo, o zumbido é um barulho ouvido ininterruptamente por milhões de pessoas no mundo inteiro. Ele pode estar associado a diversos fatores, como alterações na tireoide, no açúcar, colesterol, perda auditiva e até mesmo o estresse.

O zumbido pode causar transtornos como alterações de humor e agravar patologias como hipertensão, diabetes e depressão. Quem sofre com o sintoma, no entanto, pode procurar um otorrinolaringologista para iniciar um tratamento. Com este, o paciente consegue se curar ou amenizar o problema, para, então, viver com mais qualidade de vida.

2. ANOSMIA E HIPOSMIA

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Em uma situação de resfriado ou gripe é comum ficar com o ?nariz entupido? e não sentir nenhum cheiro. Mas, e se a perda da capacidade olfativa for constante? Essa é a condição de quem sofre de ?hiposmia? ou ?anosmia?, a perda parcial ou total do olfato, respectivamente.

A doença pode ser causada por irritações temporárias ou permanentes, como sinusite, resfriado, rinite alérgica e gripe; pela obstrução das passagens nasais, como tumores ou deformidades ósseas dentro do nariz; ou, ainda, por danos no cérebro ou nervos, que podem ser resultado de lesões, cirurgias, idade e doenças como diabetes, Alzheimer, esclerose múltipla e Parkinson.

A anosmia pode implicar na não percepção de situações perigosas, como a ingestão de alimentos estragados e a não sensação de cheiro de fumaça ou vazamento de gás. Seu tratamento varia de remédios à cirurgia, a depender da causa.

3. MAL DE DESEMBARQUE

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O nome da enfermidade – uma forma mais grave e rara da doença de movimento – está atrelado à sensação de tontura comum ao sair de um barco ou um avião, por exemplo. Contudo, para muita gente, essa situação nunca passa. O indivíduo sente que está balançando mesmo quando está parado, e os sintomas passam por palidez, enjôo, vômito e suor frio.

A doença pode aparecer, sim, depois de uma viagem por mar ou ar, mas a causa mais comum é o conflito do registro de informações transmitidas pela visão, pelo tato e labirinto (orelha interna), que o sistema nervoso central combina para que o corpo possa se orientar.

4. SÍNDROME DE KLUVER-BUCY

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Hipersexualidade e uma verdadeira obsessão em colocar objetos na boca (para conhecer o sabor e a forma). Sim, essas são as principais características da Síndrome de Kluber-Bucy, uma alteração cerebral que também engloba alterações comportamentais relacionadas à memória e interação social.

A síndrome é causada, geralmente, por fortes pancadas na cabeça ou quando os lobos parietais — responsáveis, de forma geral, por possibilitar a recepção de sensações – são afetados por infecções, tumores e doenças degenerativas. Embora não tenha cura, um tratamento com terapia ocupacional e remédios ajuda a controlar ou evitar certos comportamentos.

5. PROSOPAGNOSIA

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Estima-se que uma em cada 50 pessoas tenha “cegueira para feições”, como também é chamada a doença que não permite o reconhecimento de rostos. Algo comum como reconhecer a face da própria mãe ou o companheiro é impossível para elas, pois a parte do cérebro responsável por tal feito não se desenvolve como deveria.

Normalmente, a prosopagnosia é hereditária, mas há casos raros da doença desenvolvida (ou adquirida), causada por lesões cerebrais, derrames e até infartos. Como alternativa para memorizar as pessoas, os pacientes recorrem a características como voz, perfume, penteado, altura, jeito de andar e se vestir.

6. HIPERACUSIA

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Sons que passam despercebidos pela maioria da população são verdadeiros transtornos para quem tem hiperacusia – uma maior sensibilidade a certas frequências e volumes. Essas pessoas não escutam melhor que outras, mas, sim, possuem menor tolerância a barulhos específicos, como o toque do teclado, água corrente, risos e latidos.

A hiperacusia pode ter origem genética ou pode ser causada pelo stress, mau estado de saúde ou, ainda, consequências de danos sofridos pelo ouvido interno. O melhor tratamento é a ?dessensibilização?, com o uso de aparelhos ou instrumentos que emitem sons contínuos de pouca intensidade, incapazes de incomodar o paciente.

7. SÍNDROME DE RILEY-DAY

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De caráter hereditário, a principal característica dessa doença – que consiste em uma desordem do sistema nervoso autônomo – é a insensibilidade à dor. Entre outros sintomas, quem tem essa síndrome também se desenvolve mais lentamente e não consegue sintetizar lágrimas.

Quem não sente dor, consequentemente, está mais suscetível a sofrer acidentes como queimaduras, torções e fraturas. Não chorar, por sua vez, provoca o ressecamento dos olhos. Por isso, o tratamento da Síndrome de Riley-Day utiliza remédios para evitar tais condições, com o objetivo de proteger os pacientes de lesões que podem se agravar.

8. GASTROENTERITE EOSINOFÍLICA (ALERGIA À COMIDA)

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A doença é raríssima – acomete cerca de 750 em todo o mundo. Contudo, suas complicações sempre chamam atenção, pois envolvem uma necessidade básica do ser humano: comer. Quem sofre de gastroenterite eosinofílica não pode comer nada. Nunca. Caso o faça, sente dores, náuseas e sensação de sufocamento. Uma verdadeira reação alérgica.

Em casos leves, a doença é tratável com injeções de anti-inflamatório. Em situações mais graves, é preciso usar uma sonda que vai do nariz ao estômago, mas que não passa pelo esôfago, pois e lá que se concentra a causa da enfermidade – o excesso de células de defesa que atacam a comida.

9. OSSOS DE VIDRO

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A osteogenesis imperfecta, mais conhecida como doença dos ossos de vidro, tem origem genética e provoca alterações na produção de colágeno. Qualquer queda ou movimento brusco é capaz de quebrar os ossos do paciente, e tais fraturas encurvam a ossatura da coluna, pernas e braços.

Além disso, ela pode se manifestar através de dentes acinzentados, deficiência auditiva, dificuldade de locomoção, entre outros sintomas. O tratamento é feito através de vários produtos com bisfosfonatos e a calcitonina, que se destacam por inibirem a reabsorção óssea. Os melhores efeitos são obtidos, no entanto, por meio da fisioterapia e da alimentação.

10. TRIMETILAMINURIA – ou SÍNDROME DO ODOR DE PEIXE

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Descoberta em 1970, a condição é, no mínimo, peculiar. Quem tem esse problema sempre vai cheirar a peixe, mesmo que tome banho. Isso porque o corpo não consegue processar a trimetilamina, substância produzida pela digestão dos alimentos e que, coincidentemente, tem odor de peixe. Ela fica acumulada no sangue e sai por meio da pele e da respiração.

Em termos clínicos, a doença não apresenta riscos (só é constrangedora, mesmo).

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