PT critica corte no auxílio emergencial e diz que só ele pode "romper aprisionamento estatal"; "plano miséria"
PT critica corte no auxílio emergencial e diz que só ele pode "romper aprisionamento estatal"; "plano miséria"
A redução do valor do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300, anunciada pelo Governo Federal nesta terça-feira (1/9), foi criticada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). A sigla também disse não concordar com o reajuste salarial menor que o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentários (LDO). Outra novidade alvo da reprovação foi o Renda Brasil, programa social estudado pela equipe do Ministro da Economia, Paulo Guedes.
"O plano de Bolsonaro é na realidade um plano miséria, pois enfraquece a economia diminuindo o poder de compra das camadas mais pobres da sociedade. Tudo isso porque ele é refém da política neoliberal, privatista e fiscalista o que inviabiliza totalmente seu governo de priorizar políticas sociais. Apenas o PT consegue romper esse aprisionamento do Estado", destacou o presidente do PT de Salvador, Ademário Costa.
A gestão federal estendeu o auxílio por mais quatro meses e explicou corte de 50%. “O valor de 600 é muito pra quem paga, no caso do Brasil”, informou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mesmo assim, ele argumentou que decidiu reduzir o valor “até atendendo a economia”.
SALÁRIO
O piso que os trabalhadores de todo o país receberão em 2021 também foi alvo de críticas do PT. Segundo o presidente da sigla em Salvador, até 2019, o salário mínimo era baseado no reajuste do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás, permitindo o aumento do ganho real. O valor apresentado é R$ 12 a menos que o proposto em abril, de R$ 1.079,00.
"Corrigir o salário mínimo apenas pela inflação significa que não há ganho real. Bolsonaro mudou a política de aumentos reais acima da inflação proposta pela presidente Dilma Rousseff. Sabemos que a alta real no valor do salário mínimo, acima do INPC, precisa ser compensada com a redução de outras despesas públicas, ou seja, dessa forma outras ações e políticas de governo ficam já comprometidas para equilibrar as contas", finalizou.
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