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Produção industrial baiana tem mais um mês de queda; em maio, Bahia teve segundo pior desempenho do país

O índice teve queda de 2,1% em relação ao mês anterior, o sexto recuo consecutivo para o estado nesse comparativo

Por Da Redação

Produção industrial baiana tem mais um mês de queda; em maio, Bahia teve segundo pior desempenho do paísTomaz Silva/Agência Brasil

A produção industrial da Bahia seguiu em queda no mês de maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (8/7). O índice teve queda de 2,1% em relação ao mês anterior, o sexto recuo consecutivo para o estado nesse comparativo e o pior desempenho para um mês de maio desde 2018.


A queda da produção industrial baiana, na passagem de abril para maio, foi a segunda mais profunda entre os 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) Regional do IBGE. Ficou acima apenas do resultado calculado para a região Nordeste, de -2,8%, visto que a pesquisa calcula individualmente apenas os estados nordestinos Pernambuco, Bahia e Ceará - um dos maiores aumentos do período.


PRE-PANDEMIA


O setor fabril da Bahia segue com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da Covid-19, operando num patamar 36,5% abaixo de fevereiro de 2020, segundo a pesquisa. O resultado também é negativo em relação a maio de 2020, com queda de -17,7% na produção industrial baiana. Pelo quarto mês consecutivo, o estado teve a maior retração nacional nesse comparativo, em um desempenho muito pior do que o Brasil como um todo.


A Bahia também segue com os piores índices do Brasil no acumulado no ano de 2021 frente ao mesmo período do ano anterior (-16,3%) e nos 12 meses encerrados em maio (-9,3%). Em ambos os indicadores, os resultados estão aquém dos apresentados pela indústria nacional (13,1% e 4,9%, respectivamente).


VILÕES


Para o IBGE, o recuo na produção industrial da Bahia em relação ao ano passado se deu por conta da quinta queda seguida na indústria de transformação (-19,6%). Por outro lado, a indústria extrativa (15,0%) apresentou o seu terceiro resultado positivo consecutivo.


Apesar da queda geral no mês, houve retrações em apenas 3 das 11 atividades da indústria de transformação investigadas separadamente no estado. O destaque ficou, mais uma vez, para a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-70,9%). "A atividade é a que tem maior peso na estrutura do setor industrial no estado e cai há seis meses, desde dezembro de 2020, com aumento progressivo no ritmo de recuo", relata a pesquisa.


Também apresentaram quedas a metalurgia (-13,9%) e a fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-1,0%). Por outro lado, houve aumento na fabricação de outros produtos químicos (com alta de 41,4%) e da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (57,0%).


Outra atividade com crescimento significativo, mas peso menor para o resultado da indústria baiana em geral, foi a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, que teve o maior aumento em maio (106,1%).


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