PODEROSO: Advogado de Kátia Vargas defende nutricionista acusada de morte em SP
PODEROSO: Advogado de Kátia Vargas defende nutricionista acusada de morte em SP
A absolvição da médica Kátia Vargas pelo homicídio dos irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes teve uma peça-chave: o advogado José Luís de Oliveira Lima. Ele, eleito em 2014 pela revista GQ como um dos mais influentes do Brasil, é responsável por atender outros casos que tiveram comoção nacional, como escândalos do Mensalão e Lava-Jato.
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Outro caso de morte no trânsito semelhante ao da baiana também é defendido por José. A cliente dele, a nutricionista Gabriella Guerrero Pereira, é acusada pelo Ministério Público de São Paulo pela morte do administrador Vitor Gurman. Segundo a denúncia, a acusada dirigia um carro de luxo, no ano de 2011, quando atropelou e matou a vítima. Laudos apontaram que a nutricionista dirigia alcoolizada e além do limite de velocidade.
O MP disse que a motorista assumiu o risco de matar e, por isso, deveria ir à júri popular (assim como Kátia Vargas). Porém, uma decisão do Tribunal de Justiça (TJ-SP), de setembro deste ano, livrou Gabriela de ser julgada dessa maneira e retirou a acusação de homicídio doloso (quando há a intenção de assassinar). Na oportunidade, José Luís comemorou a decisão e disse que sua cliente não agiu com a intenção de atropelar o administrador.
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O escritório de Oliveira Lima tem sede em São Paulo e é composto por outros 11 advogados. A descrição encontrada no site do grupo aponta que “na década de 1990, passou a contar com a força de trabalho de José Luis Oliveira Lima e no decorrer dos anos foi crescendo com a incorporação de novos sócios. Dessa união de profissionais competentes, consolida-se uma equipe comprometida com práticas jurídicas pautadas pela ética, agilidade e eficiência”.
José Lima é responsável também por defender José Dirceu, em 2012. O político foi apontado pela Procuradoria da República de ser o mentor do Mensalão. Durante o seu discurso de pouco menos de 40 minutos no Supremo Tribunal Federal, o advogado buscou contrapontos do Ministério Público Federal e disse que o cliente “não é quadrilheiro”. O advogado assumiu também, em 2015, a defesa de um dos executivos envolvidos no âmbito da Operação Lava-Jato, Éverton Medeiros.
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*Publicada originalmente às 10h09 (5/12)