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OPERAÇÃO NENHURES: PF desarticula quadrilha que fraudava o INSS; Mandados são cumpridos em MG e Porto Seguro-BA

OPERAÇÃO NENHURES: PF desarticula quadrilha que fraudava o INSS; Mandados são cumpridos em MG e Porto Seguro-BA

Por Da Redação

OPERAÇÃO NENHURES: PF desarticula quadrilha que fraudava o INSS; Mandados são cumpridos em MG e Porto Seguro-BAfalse

A Polícia Federal, com o apoio da Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos da Previdência Social, deflagrou hoje (14/9) a terceira fase da Operação Nenhures, com o objetivo de desarticular quadrilha dedicada à prática reiterada de fraudes contra o INSS.


Foram cumpridos 10 mandados judiciais de prisão preventiva, 4 mandados judiciais de condução coercitiva e 12 mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades mineiras de Betim, Contagem, Almenara e Palmópolis, além de Porto Seguro/BA.


As investigações permitiram que fosse descoberto o modus operandi do grupo criminoso, que envolvia suposta falsificação de certidões de nascimento e óbito, além de documentos de identidade, visando à obtenção, em sua maioria, de benefícios de pensão por morte. Como consequência, os policiais passaram a monitorar processos de obtenção de tais benefícios.


Na fase inicial da Operação (agosto/2015), foram realizadas ações que possibilitaram a prisão em flagrante de cinco pessoas em Mariana/MG e Viçosa/MG; o que teria impedido saques que somariam cerca de R$ 70 mil, relativos às primeiras parcelas dos benefícios, que contêm os valores ?atrasados?.


Em outubro/2015, foram cumpridos um mandado judicial de prisão preventiva e três de busca e apreensão nas cidades de Teófilo Otoni/MG e Almenara/MG, todos em desfavor de indivíduo que seria o responsável pela organização da quadrilha. A continuidade dos trabalhos investigativos possibilitou a identificação de outros integrantes do grupo, que foram presos hoje e serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e de formação de quadrilha. Se somadas, as penas para tais crimes podem ultrapassar 10 anos de prisão.


A Previdência Social calculou que a quadrilha teria causado um prejuízo de mais de R$ 6 milhões em fraudes a benefícios previdenciários nas três fases da operação. Em relação a pagamentos futuros evitados, a economia aos cofres públicos chegaria a mais de R$ 10 milhões.


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