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Exército continua na “caça” ao mosquito da dengue

Exército continua na “caça” ao mosquito da dengue

Por Heloísa Gomes

Exército continua na “caça” ao mosquito da dengueBruno Concha / Agecom

Vinte militares do Exército brasileiro estão trabalhando em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) no controle do Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika vírus e chikungunya. A operação Força Amiga faz parte de um programa nacional de controle e combate ao mosquito realizado simultaneamente em todo o país e dividido em três etapas.


Na primeira fase os militares e agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizaram ações educativas com panfletagem e orientação. Nesta segunda fase, iniciada na segunda-feira (15), os grupos atuam porta a porta no trabalho de inspeção, que segue até esta sexta-feira (19).


A cidade foi mapeada estrategicamente para atender às demandas de urgência das áreas quentes, aquelas com maior índice de infestação predial e com grande concentração de imóveis fechados. Na divisão entre os 12 distritos sanitários, equipes da Marinha, Exército e Aeronáutica trabalham em conjunto com os agentes de endemias.


?Essa parceria com o Exército é favorável para o nosso trabalho, conseguimos diminuir a resistência das pessoas e entramos em mais casas, atingimos um número significativo de visitas. Só nesta semana conseguimos adentrar em quatro imóveis abandonados, o que representa muito para nós?, avalia Reginaldo Fernandes, supervisor de combate a endemias.


Para a segunda fase da operação, as equipes são divididas em dois grupos formados por dez militares do Exército e agentes do CCZ. As visitas nas residências duram, em média, dez a 15 minutos. Todos os oficiais envolvidos foram devidamente treinados para a ação. Cada casa recebe a inspeção de dois soldados e um agente. No imóvel é feita inspeção da área, localização do foco e o tratamento com larvicidas.


A operação ?Força Amiga? será finalizada com a terceira etapa de conscientização nas escolas pública e privada. Tanto os militares quanto os agentes realizarão palestras sobre como se dá a proliferação do mosquito, prevenção e as enfermidades causadas pelo vetor, além de prepará-los como multiplicadores das informações e ações de controle do Aedes.


Denúncia de focos – Por meio de uma parceria, a Prefeitura disponibiliza um chaveiro para abrir os imóveis abandonados, considerados criadouros do mosquito. Tudo é feito com autorização do Ministério Público. Esta medida é de última instância, quando se esgotam todas as possibilidades. Antes é feito contato com associação de moradores, órgãos públicos para tentar identificar o proprietário e sua localização, através da Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) e Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz).


A população pode denunciar criadouros e focos do mosquito entrando em contato com a central de atendimento no 3202-1808 ou 156. A denúncia pode ser feita anonimamente, mas em caso de identificação o sigilo será mantido.



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