Nome de santa Dulce é incluído no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria
Aos 13 anos, com o apoio do pai, a religiosa começou a acolher pessoas em situação de rua e doentes em casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento à população carente
O nome da religiosa baiana Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nome de batismo de santa Dulce, foi incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que fica no Panteão da Pátria e da Liberdade, em Brasília. A lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicada nesta quarta-feira (17/5) no Diário Oficial da União. As informações são da Agência Brasil.
Santa Dulce nasceu em Salvador em 26 de maio de 1914. Aos 13 anos, com o apoio do pai, começou a acolher pessoas em situação de rua e doentes em casa, transformando a residência da família em um centro de atendimento à população carente. Em 1933, na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, recebeu o hábito e adotou, em homenagem à mãe, o nome de irmã Dulce.
Em 1949, sem ter para onde ir com 70 doentes, a freira pediu autorização à sua superiora para abrigar os enfermos em um galinheiro próximo ao Convento Santo Antônio, na capital baiana. O episódio, que marca as raízes da instituição Obras Sociais Irmã Dulce, fez surgir a tradição de que o maior hospital da Bahia nasceu em um galinheiro.
Irmã Dulce se manteve firme em sua missão de servir aos mais necessitados até falecer, aos 77 anos, em 1992. No dia 13 de outubro de 2019, 27 anos após a morte da religiosa, ela foi canonizada pela Igreja Católica e proclamada Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira nata.
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