Mourão diz que decreto de posse de armas não é medida de combate à violência
Mourão diz que decreto de posse de armas não é medida de combate à violência
O presidente em exercício Hamilton Mourão avaliou nesta segunda-feira (21/1) que o decreto que facilitou a posse de armas no país não é uma medida de combate à violência.
Para o militar, que assumiu o cargo no domingo (20), a iniciativa trata-se apenas do cumprimento de uma promessa de campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.
“Não vejo como uma questão de medida de combate à violência. Vejo apenas, única e exclusivamente, como atendimento de promessa de campanha do presidente e que vai ao encontro dos anseios de grande parte do eleitorado dele”, disse.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o general observou que a proposta sofreu tanto críticas por ser severa como por ser branda. E ressaltou que a virtude dela foi ter ficado em uma espécie de meio-termo.
“Ela foi criticada tanto por um lado como pelo outro. Sofreu tiros de tudo o que é lado. Eu acho que a virtude está no meio. E ela foi no meio”, ponderou.
Mourão avaliou ainda que não é possível dizer hoje que há uma possibilidade “concreta” e “real” do Congresso Nacional facilitar também o porte de armas no país.
Para ele, ainda é necessário aguardar o posicionamento sobre o tema do novo Poder Legislativo, que toma posse no início do próximo mês e teve um elevado percentual de renovação.
“Não conhecemos ainda o posicionamento desse Congresso Nacional que vai iniciar. Eu acho que há uma certa distância em a gente considerar que isso é viável”, afirmou.
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