#MEUPROFESSORRACISTA: Campanha que denuncia casos de racismo entre professores mobiliza redes sociais
#MEUPROFESSORRACISTA: Campanha que denuncia casos de racismo entre professores mobiliza redes sociais
Nos últimos dias, usuários de redes sociais como o Facebook e o Twitter têm denunciado casos de racismo vindo de seus professores, com a hashtag #MeuProfessorRacista.
Trata-se de uma campanha que surgiu de uma polêmica ocorrida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Na ocasião, alunos e uma professora entraram em conflito, numa discussão sobre machinhas racistas e sobre o racismo nas obras de Monteiro Lobato, no dia 20 de março.
De acordo com o Mídia Ninja, a professora se excedeu e impediu que os estudantes a retrucassem quando ela defendia que o criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo não era racista. Em resposta, a Ocupação Preta, movimento antirracista da USP, promoveu uma série de atos, como entrar nas aulas, discutindo questões raciais, e criar a campanha #MeuProfessorRacista, na qual incitava as pessoas a denunciar falas racistas por parte dos docentes.
Em menos de 24h, a hashtag foi usada por centenas de pessoas na rede, todas denunciando seus docentes que tenham dito algo pejorativo. O modelo das denúncias é semelhante ao da campanha #MeuAmigoSecreto, de novembro de 2015, que visava debater casos de assédio sexual.
Estudantes de instituições baianas, como UFBA, UFRB e UEFS também aproveitaram a hashtag para se manifestar contra o racismo dentro de sala de aula, sem necessariamente citar os docentes denunciados.
#MeuProfessorRacista falou q era vergonhoso p o resto dos alunos da sala (todos brancos) deixarem eu ter a melhor nota
? k (@sppiderkay) 4 de abril de 2017
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*Publicada originalmente às 18h02