Manifestações no Brasil ganham destaque na imprensa europeia
Manifestações no Brasil ganham destaque na imprensa europeia
As manifestações contra o governo Dilma Rousseff, que levaram neste domingo (15) mais de um milhão de pessoas às ruas em todo o Brasil tiveram repercussão na mídia internacional. Vários jornais europeus deram destaque ao evento em suas páginas, trazendo informações, imagens e análises.
O jornal britânico The Guardian chamou os protestos de ?demonstrações de direita? pela frustração com a ?economia moribunda? e o escândalo de corrupção na Petrobras. Com o título ?Brasil: centenas de milhares de manifestantes pedem o impeachment de Rousseff?, a publicação trouxe uma descrição dos eventos em algumas cidades brasileiras e disse que, diferentemente das manifestações ocorridas na Copa das Confederações em 2013, as registradas hoje foram promovidas por ?uma classe média predominantemente branca? que tomou as ruas para pedir o impeachment da presidenta.
Já o jornal Financial Times, com o título ?Milhares pedem o impeachment de Rousseff?, destacou que as manifestações aconteceram no início do segundo mandato de Dilma e se somarão ?a um clima de instabilidade política que tem empurrado a moeda brasileira para baixo e tornado ainda mais difícil a introdução das medidas de austeridade necessárias para corrigir a deteriorada situação fiscal do Brasil?.
As manifestações do Brasil foram manchete no site da empresa britânica de notícias BBC neste domingo. O título ?Grandes protestos contra a presidente do Brasil? é ilustrado por uma foto de uma brasileira vestida de verde e amarelo, enrolada na bandeira do Brasil, com o braço direito estendido em sinal de protesto. A notícia dá ênfase ao escândalo de corrupção da Petrobras como o fator gerador dos protestos.
O jornal alemão Der Spiegel trouxe o título “Brasil: centenas de milhares vão às ruas para protestar contra o governo”, ilustrado por uma foto da manifestação ocorrida em Manaus. No texto, o jornal descreve os eventos nas principais cidades brasileiras e atribui as manifestações à crise econômica e ao escândalo de corrupção da Petrobras.