Justiça Federal mantém nomeação de novo diretor-geral da Polícia Federal; MBL pedia anulação
Justiça Federal mantém nomeação de novo diretor-geral da Polícia Federal; MBL pedia anulação
A Justiça Federal negou um pedido, em ação popular, para que fosse anulada a nomeação do novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), delegado Rolando Alexandre de Souza. Rolando assumiu no lugar de Maurício Valeixo, após sua exoneração do cargo.
Com a saída de Valeixo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia indicado Alexandre Ramagem, atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A posse dele no cargo, no entanto, foi anulada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a denúncia do ex-ministro Sérgio Moro, de que Bolsonaro pretendia interferir nas ações da PF.
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A suspensão da nomeação de Rolando de Sousa havia sido pedida pelo advogado Rubens Alberto Gatti Nunes, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL). Para o grupo, a nomeação do delegado, que trabalhava com Ramagem na Abin, foi um meio encontrado pelo governo de burlar a decisão do STF.
O juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro, responsável por negar o pedido, reconheceu a "gravidade" da denúncia feito pelo ex-ministro Moro, mas afirmou que não poderia estender a Rolando de Souza as suspeitas que recaem sobre Alexandre Ramagem.
Para o magistrado, se aceitasse a anulação, resultaria na “colocação sob suspeição de todo e qualquer delegado que viesse a ser nomeado pelo Presidente da República”.
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