Grupo neonazista brasileiro que queria ataques em massa contra negros e homossexuais é alvo de operação da PF
Os mandados da operação Bergon estão sendo cumpridos em sete estados. Além do Rio de Janeiro, policiais atuam em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Norte.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumprem nesta quinta-feira (16/12) quatro mandados de prisão e 30 de busca e apreensão contra grupos de pessoas que se autodeclaram nazistas.
Os mandados da operação Bergon estão sendo cumpridos em sete estados. Além do Rio de Janeiro, policiais atuam em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Norte.
De acordo com o MPRJ, essas pessoas são suspeitas de praticar, divulgar e instigar a realização de atos de discriminação e preconceito em relação à raça, cor, etnia e procedência nacional, além do crime de corrupção de menores. Alguns dos suspeitos são adolescentes.
O grupo é investigado por publicar, em redes sociais e em aplicativos de mensagens, fotografias, imagens e textos de cunho racista, homofóbico, antissemita ou nazista. Há ainda a incitação da violência contra esses segmentos. A Polícia Federal não descarta a possibilidade de os integrantes planejarem ataques em massa.
Segundo o MPRJ, o nome da operação faz referência à freira francesa Denise Bergon, que desafiou nazistas ao abrigar e salvar a vida de dezenas de crianças judias durante a Segunda Guerra.
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