Familiares de criança estuprada em Vila Canária afirmam que suspeito foi morto

Familiares e vizinhos da garota Ágatha Sophia, de 2 anos, que morreu, após ser estuprada, no bairro de Vila Canária, em Salvador, afirmaram, nesta terça-feira (2/1), que o homem assassinado por integrantes de uma facção criminosa é o padrasto da criança, suspeito de cometer a violência sexual. A confirmação foi passada por eles à reportagem do programa QVP da TV Aratu, no Cemitério Municipal de Pirajá, onde aguardavam a chegada do corpo da menina.

O acusado, Edson Neres Barbosa Santos, de 27 anos, teria sido torturado antes de ser morto por supostos membros do “Bonde do Maluco”. O crime foi filmado e o vídeo ‘viralizou’, na noite desta segunda-feira (21/1), em grupos do aplicativo WhatsApp. O corpo da vítima teria sido deixado em uma localidade e Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. Após a publicação, o homem assassinado foi reconhecido como o padrasto da criança estuprada, por pessoas que conviviam próximo dele.

Foto: Jean Mendes/TV Aratu

A reportagem da TV Aratu, apurou, ainda, no cemitério, que vizinhos e pessoas ligadas à família de Ágatha estão revoltados com a ausência da mãe da criança no seu sepultamento. Muitos disseram que ela teria sido conivente com a trágica situação, já que deixou a menina com o padrasto enquanto saiu para se divertir, quando a tragédia aconteceu.

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POLÍCIA NÃO CONFIRMA MORTE DE SUSPEITO

Ainda na noite de ontem (21/1), a polícia informou que havia encaminhado ao Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia, a solicitação de prisão de Edson.  Até o momento, não há confirmação oficial de sua morte. Em contato com a assessoria da Polícia Civil, o Aratu Online foi informado que equipes da 1ª Delegacia de Homicídios ? Atlântico (DH / Atlântico) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigam a morte de um homem, que teve o corpo encontrado com marcas de tiros, na estrada do Cia / Aeroporto, na noite de segunda-feira (21/1). Porém, a polícia aguarda laudo pericial do IML para identificação da vítima.

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