Detalhes de operação que prendeu sete pessoas suspeitas de sonegar impostos são divulgados
Detalhes de operação que prendeu sete pessoas suspeitas de sonegar impostos são divulgados
A polícia divulgou detalhes sobre a prisão de sete pessoas envolvidas em um esquema de sonegação de R$ 6,9 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), na Bahia e em São Paulo. A Operação, batizada de Grana Padano, foi coordenada pela Força-Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal, integrada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), Secretaria da Fazenda (Sefaz) e Ministério Público (MP).
Doze mandados de busca e apreensão e sete de prisão foram cumpridos pelos policiais, em Salvador, Lauro de Freitas e São Paulo. A operação desarticulou um grupo composto por oito empresas de fabricação e venda de laticínios, prendendo, na Pituba, o casal Sílvio Castelo Branco Federicci e Jamile Fonseca Federicci, proprietários dos estabelecimentos. Em Itinga e Mussurunga, respectivamente, Alice Soares de Jesus e Marcos Antônio Rosa Oliveira, usados como ?laranjas? também foram presos. Três outras pessoas da família Federicci, também envolvidas no esquema, foram detidas em São Paulo.
Mais de dez computadores, documentos e notas fiscais das empresas foram apreendidos. O material servirá como prova dos crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica e blindagem de patrimônio pessoal, atribuídos aos presos, que também vão responder por formação de quadrilha visando sonegação fiscal. Jamile e Alice serão encaminhadas para o Presídio Feminino, no Complexo Penitenciário da Mata Escura, e Silvio e Marcos para a carceragem da Polícia Interestadual (Polinter).
O delegado Marcelo Sanfront Mattos, do DRACO, disse que as investigações foram iniciadas há três anos e foram desencadeadas a partir de um relatório de diligência que apontou irregularidades praticadas pelas empresas Shopp Chesse – Queijos Finos – indústria e atacado, Cresel, Alimentos Finos, Federicci Comércio, MG Contabilidade e Rizoografer, administradas pelo grupo. Dois ?laranjas? envolvidos no esquema ainda estão foragidos.