DENÚNCIA: Família de mulher morta em acidente diz que polícia blinda jogador envolvido no caso
DENÚNCIA: Família de mulher morta em acidente diz que polícia blinda jogador envolvido no caso
Além de lidar com a morte da irmã, vítima em um acidente envolvendo o ex-jogador Liédson, a família de Viviane Magalhães ainda passa por uma espécie de “blindagem” que a polícia tem tido com o atleta. Pelo menos é o que garante a irmã da bióloga, Larissa Magalhães.
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Ao Aratu Online, Larissa contou que alguns episódios reafirmaram a desconfiança da família. “O depoimento de Liédson foi marcado para esta segunda-feira (24/7) e estávamos todos na delegacia esperando por ele. Chegou um momento que a gente começou a achar que ele não apareceria, até que ficamos sabendo que ele já estava lá depondo, que contava com o apoio de seguranças e advogados e tinha entrado pela porta dos fundos. Tudo escondido”, detalha Larissa.
Ainda de acordo com a irmã de Viviane, ninguém próximo à Liédson procurou pela família da bióloga e o modo como o caso tem sido conduzido pela 5ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Valença) tem deixado claro que “querem jogar a culpa nela”. Os familiares da vítima agora aguardam o resultado da perícia para saber o que causou o acidente, além da confirmação de uma possível gravidez de Viviane. “Meu cunhado não se recuperou ainda. Começou a fazer psicanálise e não conseguiu depor nesta segunda. Levamos um atestado comprovando o estado de saúde dele”, explicou Larissa.
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O coordenador que cuida do caso, José Raimundo Neri Pinto, nega qualquer tipo de “proteção” ao atleta. “Isso é uma inverdade. Não estamos blindando Liédson de nada, só adiamos o depoimento porque a primeira vez que marcamos ele ainda estava em estado de choque e pediu para depor outro dia”. José Raimundo rebateu ainda a crítica feita pela família de Viviane, sobre o modo que tem conduzido as investigações.
“Não posso concluir o processo em cinco dias, estamos trabalhando com o prazo de um mês. Nas próximas semanas vamos ouvir testemunhas que chegaram ao local antes da gente, a esposa do ex-jogador e mais algumas pessoas. Inclusive estamos aguardando o marido da vítima melhorar para falar conosco. Era para ele estar aqui hoje, não veio porque ainda está mal, mas eu preciso que ele venha antes desses trinta dias”. José Raimundo informou que “não entende o sensacionalismo por parte da família” e que “a transparência do inquérito garante que todos estejam a par das investigações”
O coordenador explica que, caso as apurações mostrem que a culpa do acidente foi de Liédson, “ele vai responder como qualquer outra pessoa, sem qualquer tipo de proteção”.
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