Damares diz que castração química não resolve; “crianças são abusadas com garrafas”
Damares diz que castração química não resolve; “crianças são abusadas com garrafas”
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, disse que a castração química para estupradores não resolve os crimes de violência sexual contra crianças e adolescentes. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (13/5), durante entrevista para um programa de tv. A penalidade foi uma das propostas do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha presidencial.
Damares, que recentemente contou ter sido vítima de abuso sexual na infância, falou que a castração podia ser um caminho, mas não a solução. “Não resolve. Temos algumas propostas na Câmara e no Senado caminhando, mas não resolve. Por quê? A pessoa que comete a violência contra a criança, a castração química vai tocar em um único órgão, mas ele tem a mão, ele tem o pau, ele tem a madeira, tem a garrafa. Temos crianças que estão sendo abusadas com garrafas no Brasil”, argumentou.
A castração química é um tratamento feito com comprimidos para inibição do desejo sexual. O homem continuaria fértil, mas com dificuldade de ter ou manter uma ereção. O projeto de lei (PL 5398/2013), feito por Bolsonaro quando ainda era deputado, prevê que o condenado por crime sexual faça o tratamento de forma voluntária, em troca da progressão da pena. O preso, no entanto, só seria libertado após o tratamento ser concluído com resultado positivo. Mas o projeto foi arquivado no ano passado.
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