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Com retorno de chuva forte, população gaúcha deve buscar áreas seguras

Desde o final de abril, o Rio Grande do Sul registra 143 mortes, 131 pessoas ainda estão desaparecidas, enquanto um total de 537.380 indivíduos ficaram desalojados.

Por Da Redação

Com retorno de chuva forte, população gaúcha deve buscar áreas segurasCréditos da foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil













Na noite do último sábado (11/5), chuvas intensas voltaram a cair em diversos municípios do Rio Grande do Sul, inclusive na capital, Porto Alegre. A Defesa Civil gaúcha emitiu novos alertas para que a população busque por áreas seguras.

De acordo com os alertas emitidos pela Defesa Civil, as áreas dos vales do Taquari e do Caí enfrentam um alto risco de inundação severa. Diante da ameaça iminente, o órgão orienta aos residentes próximos a regiões com histórico de alagamentos ou inundações, a evacuarem suas residências com antecedência e de forma organizada, buscando refúgio em locais seguros.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, chamou a atenção para a gravidade da situação ao alertar que os rios Taquari, Jacuí, dos Sinos e Caí estão previstos para aumentar seus níveis após um breve período de recuo nos últimos dias. “Espalhem essa informação”, pediu em uma mensagem divulgada nas contas oficiais do governo.
PORTO ALEGRE
Na região metropolitana de Porto Alegre, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, também fez um apelo, neste domingo (12), para que quem voltou para casa após o recuo das águas volte a deixar os locais suscetíveis a alagamentos. “Saia imediatamente porque as águas voltarão, e a pessoa provavelmente terá que ser resgatada [se ficar]”, disse ele em vídeo publicado na conta da prefeitura no Instagram.
Segundo o balanço mais recente do governo estadual, até o momento, 76.399 pessoas foram resgatadas após ficarem ilhadas em diferentes pontos de alagamento, em algum dos 446 municípios afetados. Foram salvos também 10.555 animais.
TRAGÉDIA 
Segundo dados oficiais divulgados até o momento, o Rio Grande do Sul enfrenta uma devastação provocada pelas condições climáticas adversas, resultando em 143 mortes desde o final de abril. As enchentes e enxurradas que assolaram a região contribuíram significativamente para este trágico saldo. Além disso, há 131 pessoas ainda desaparecidas, enquanto um total de 537.380 indivíduos ficaram desalojados devido aos efeitos do mau tempo.
A situação demandou uma resposta urgente das autoridades, levando à abertura de mais de 700 abrigos temporários em todo o estado. Até o momento, 81.285 pessoas encontram-se nessas instalações, buscando refúgio e assistência diante da calamidade que assola a região. O cenário é de mobilização e solidariedade em meio à crise humanitária desencadeada pelos eventos climáticos extremos no Rio Grande do Sul.
*Com informações da Agência Brasil

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