Com 63%, Bahia lidera ranking nacional de perdas no turismo durante pandemia, diz IBGE
Com 63%, Bahia lidera ranking nacional de perdas no turismo durante pandemia, diz IBGE
Em abril de 2020, o índice de atividades turísticas apontou retração de 54,5% em relação a março, queda mais intensa da série histórica (iniciada em janeiro de 2011).Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (17/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As medidas contra a Covid-19, como o estímulo ao isolamento social, atingiram de forma mais intensa e imediata boa parte das empresas que compõem as atividades correlatas ao turismo, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis. Houve uma diferença expressiva de dias paralisados em março (10) comparativamente a abril (30), daí a magnitude de queda ter sido mais acentuada no último.
Regionalmente, todas as unidades da federação acompanharam este movimento de retração observado no Brasil, com destaque para Bahia (-63,1%), Rio de Janeiro (-52,7%), São Paulo (-52,0%) e Minas Gerais (-49,4%).
SERVIÇOS PRESTADOS
Já no volume de serviços prestados no Brasil também teve queda recorde de 11,7% em abril, na comparação com março, com perdas generalizadas em todas as as atividades. "Esse é o terceiro recuo consecutivo e o mais intenso da série histórica, iniciada em janeiro de 2011", destacou o IBGE.
O resultado reflete os efeitos das medidas restritivas de distanciamento social impostas em cidades e estados do país, com a suspensão de atividades não essenciais adotada para tentar conter a disseminação da pandemia. Parte dos funcionários ainda foi colocada em home office, o que também contribuiu para diminuir a demanda por serviços.
De acordo com o IBGE, regionalmente, 26 das 27 unidades da federação mostraram queda no volume de serviços em abril de 2020, na comparação com março de 2020. Entre os locais com resultados negativos nesse mês, São Paulo (-11,6%) e Rio de Janeiro (-12,7%) sofreram as perdas mais importantes, pressionados, em grande medida, pelos segmentos de alojamento e alimentação.
Outras perdas relevantes aconteceram em Minas Gerais (-11,0%), no Rio Grande do Sul (-15,2%), na Bahia (-21,0%) e no Paraná (-11,1%).
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