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Bolsonaro e filhos não tiveram participação na morte de Marielle, diz delegado do caso

Bolsonaro e filhos não tiveram participação na morte de Marielle, diz delegado do caso

Por Da Redação

Bolsonaro e filhos não tiveram participação na morte de Marielle, diz delegado do casodivulgação

O delegado que investiga a morte da vereadora Marielle Franco descartou a participação do presidente Jair Bolsonaro ou de seus familiares. O crime, em que o motorista Anderson Gomes também foi vítima, aconteceu em março de 2018. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (10/6).


O nome da família Bolsonaro surgiu na coincidência do policial reformado Ronie Lessa, preso apontado como executor, morar no mesmo condomínio do presidente. O porteiro do local disse que, na noite do assassinato, outro réu no homicídio, o ex-policial Élcio Queiroz, teria visitado Bolsonaro.


"Não há participação da família Bolsonaro neste evento, muito menos do presidente da República. Não temos indício de participação da família. Isso foi apurado, pois um funcionário do condomínio fez essas declarações, mas temos certeza que não há participação alguma. O funcionário pode ter caído em alguma contradição. Não há participação da família Bolsonaro neste evento", disse o delegado Antônio Nunes. 


INVESTIGAÇÃO


Os desdobramentos das investigações prenderam o bombeiro Maxwell Simões Correa, o "Suel", também nesta quarta (10/6). De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Delegacia de Homicídios, ele teria emprestado seu carro para auxiliar no descarte de armas de Ronnie Lessa. 


Segundo o Uol, seis armas longas foram jogadas no mar perto das ilhas Tijucas, na costa da Barra da Tijuca, e uma delas pode ter sido a submetralhadora usada para assassinar Marielle e Anderson. Nunes confirmou a amizade entre o bombeiro e o apontado como executor do crime.


"Ele era uma pessoa muito próxima ao Lessa, nós já sabemos disso,temos elementos de convicção que noticiam essa proximidade", disse Nunes. 


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O bombeiro mora em uma casa de luxo, em um condomínio nobre e era dono de um carro importado avaliado em mais de R$ 170 mil. O delegado antecipou que Suel deve ser investigado por ter bens incompatíveis com sua renda como agente público.


"Ele não tem rendimentos compatíveis com seu padrão de vida. Além da investigação que está em curso, que ele está respondendo preventivamente, ele também poderá responder por lavagem de dinheiro por conta de todos esses indícios de bens incompatíveis com seu rendimento".


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