Ação na região de Potiraguá foi organizada em grupo de Whatsapp, segundo Ministério
Segundo a Secretaria de Segurança Público do Estado da Bahia (SSP), dois homens acusados da ação foram detidos
Reprodução De acordo com informações do Ministério dos Povos Indígenas, a ação que resultou na morte da indígena Nega Pataxó foi organizada em um grupo de Whatsapp que contava com a presença de 200 fazendeiros da região de Potiraguá.
Com informações do órgão, o grupo intitulado “Invasão Zero” convocou os fazendeiros para a chamada “ação de reintegração da propriedade” e marcaram como ponto de encontro o Rio Pardo, na entrada de Pau Brasil, sul da Bahia.
Dessa maneira, os fazendeiros cercaram a área tomada pelos pataxós e efetuaram o ataque. Na ocasião, Maria de Fátima Muniz – conhecida como Nega Pataxó e uma das lideranças do grupo indígena – foi baleada e morreu. Já o cacique Nailton Pataxó – irmão de Nega Pataxó – também foi baleado e encaminhado para cirurgia.
Segundo a Secretaria de Segurança Público do Estado da Bahia (SSP), dois homens acusados da ação foram detidos e apresentados na Delegacia Territorial (DT) de Itapetinga. Com eles foram encontrados dois revólveres, carregadores e munições.
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