Quadrilha que falsificava diplomas de medicina é descoberta pela PF; a maioria dos registros é da Uneb
Pelo menos 65 pessoas inabilitadas conseguiram registros profissionais para atuar como médicos no Estado do Rio de Janeiro.
ilustrativa
O Programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, exibiu matéria, neste domingo (2/7), mostrando um esquema fraudulento, descoberto pela Polícia Federal, realizado por uma quadriha que falsificava diplomas de faculdades de medicina do Brasil.
Pelo menos 65 pessoas inabilitadas conseguiram registros profissionais para atuar como médicos no Estado do Rio de Janeiro. Segundo a matéria, alguns chegaram a exercer a atividade e foram contratados na rede pública de saúde.
Os 65 registros já identificados foram obtidos junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) com documentos falsos, mas para os investigadores, podem representar apenas a ponta do iceberg.
A investigação, segundo publicou o Uol, mostra que, com os documentos falsos, os suspeitos se passavam por estudantes formados e conseguiam empregos, principalmente em prefeituras.
O Cremerj esclareceu que as fraudes foram descobertas quando uma funcionária desconfiou da papelada apresentada. Ela fez a denúncia e a PF começou a investigação.
Os falsos médicos chegaram a pagar entre R$ 45 mil e R$ 400 mil pelos diplomas. A quadrilha usava papel de qualidade e conseguia reproduzir o logotipo de várias universidades brasileiras. A maioria dos registros fraudados era da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
POSICIONAMENTO DA UNEB
Em nota encaminhada para a nossa reportagem, a Uneb informou que, em 18 de janeiro de 2022, recebeu ofício do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) requerendo a comprovação de veracidade de atas de colação de grau, diplomas e históricos escolares de supostos graduados no curso de Medicina da instituição, que postulavam registro para o exercício da profissão.
Após consulta às bases de dados acadêmicas, acrescenta a nota, constatou-se que os nomes apresentados não pertenciam a discentes ou egressos da UNEB. Assim sendo, a universidade confirmou que as referidas atas, diplomas e/ou históricos escolares recebidos pelo CREMERJ não foram emitidos ou assinados pela instituição baiana e, portanto, são ilegítimos.
Ainda de acordo com a nota divulgada, ao tomar conhecimento do ocorrido, a universidade notificou imediatamente as autoridades competentes no Estado da Bahia, em razão da necessidade de apuração de suposto crime de falsificação de documento público, e encaminhou todos os documentos enviados pelo CREMERJ para auxiliar na instrução do caso.
A Uneb reafirmou que o e-mail (validação@portaluneb.gov.br), usado pelos criminosos para envio de diplomas, atas de colação e históricos falsos ao CREMERJ, não pertence à universidade, e que não é prática da instituição fazer envio de documentos dessa magnitude por meio de endereço eletrônico. Todos os procedimentos acadêmicos e administrativos relativos à colação de grau e emissão de diplomas, ressalta a Uneb, são efetivados com o rigor e a prudência que a atividade exige, obedecendo protocolos específicos.
A UNEB externou, ainda, sua indignação com o ocorrido, ao tempo em que reforça que se trata de uma ação criminosa da qual a universidade é vítima, assim como toda a sociedade brasileira.
Informou também que segue colaborando com as investigações para a devida elucidação dos fatos, e para que as pessoas envolvidas possam ser identificadas e responsabilizadas durante o trabalho desenvolvido tanto pela Polícia Federal, quanto pela Polícia Civil do Estado da Bahia.
LEIA MAIS: No Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, relembre leis históricas antirracistas
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Pelo menos 65 pessoas inabilitadas conseguiram registros profissionais para atuar como médicos no Estado do Rio de Janeiro. Segundo a matéria, alguns chegaram a exercer a atividade e foram contratados na rede pública de saúde.
Os 65 registros já identificados foram obtidos junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) com documentos falsos, mas para os investigadores, podem representar apenas a ponta do iceberg.
A investigação, segundo publicou o Uol, mostra que, com os documentos falsos, os suspeitos se passavam por estudantes formados e conseguiam empregos, principalmente em prefeituras.
O Cremerj esclareceu que as fraudes foram descobertas quando uma funcionária desconfiou da papelada apresentada. Ela fez a denúncia e a PF começou a investigação.
Os falsos médicos chegaram a pagar entre R$ 45 mil e R$ 400 mil pelos diplomas. A quadrilha usava papel de qualidade e conseguia reproduzir o logotipo de várias universidades brasileiras. A maioria dos registros fraudados era da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
POSICIONAMENTO DA UNEB
Em nota encaminhada para a nossa reportagem, a Uneb informou que, em 18 de janeiro de 2022, recebeu ofício do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ) requerendo a comprovação de veracidade de atas de colação de grau, diplomas e históricos escolares de supostos graduados no curso de Medicina da instituição, que postulavam registro para o exercício da profissão.
Após consulta às bases de dados acadêmicas, acrescenta a nota, constatou-se que os nomes apresentados não pertenciam a discentes ou egressos da UNEB. Assim sendo, a universidade confirmou que as referidas atas, diplomas e/ou históricos escolares recebidos pelo CREMERJ não foram emitidos ou assinados pela instituição baiana e, portanto, são ilegítimos.
Ainda de acordo com a nota divulgada, ao tomar conhecimento do ocorrido, a universidade notificou imediatamente as autoridades competentes no Estado da Bahia, em razão da necessidade de apuração de suposto crime de falsificação de documento público, e encaminhou todos os documentos enviados pelo CREMERJ para auxiliar na instrução do caso.
A Uneb reafirmou que o e-mail (validação@portaluneb.gov.br), usado pelos criminosos para envio de diplomas, atas de colação e históricos falsos ao CREMERJ, não pertence à universidade, e que não é prática da instituição fazer envio de documentos dessa magnitude por meio de endereço eletrônico. Todos os procedimentos acadêmicos e administrativos relativos à colação de grau e emissão de diplomas, ressalta a Uneb, são efetivados com o rigor e a prudência que a atividade exige, obedecendo protocolos específicos.
A UNEB externou, ainda, sua indignação com o ocorrido, ao tempo em que reforça que se trata de uma ação criminosa da qual a universidade é vítima, assim como toda a sociedade brasileira.
Informou também que segue colaborando com as investigações para a devida elucidação dos fatos, e para que as pessoas envolvidas possam ser identificadas e responsabilizadas durante o trabalho desenvolvido tanto pela Polícia Federal, quanto pela Polícia Civil do Estado da Bahia.
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