Pai de baiana morta na Argentina diz que não há previsão para corpo voltar ao Brasil; assista
Aristides Rodrigues falou, ainda, que o acusado é de família influente e estaria disseminando informações falsas sobre a jovem
No último domingo (30/4), completou um mês do caso envolvendo Emmily Rodrigues, baiana de 26 anos que morreu após cair do sexto andar de um prédio em uma região nobre de Buenos Aires, na Argentina. Ela foi encontrada sem roupas.
Nesta terça-feira (2/5), o pai da jovem, Aristides Rodrigues, conversou com o apresentador Casemiro Neto, durante o QVP, da TV Aratu, e afirmou que ainda não há previsão de trazer o corpo da filha ao Brasil. "Como está relacionado a feminicídio, o corpo ainda não foi liberado para vir ao Brasil. Até o momento, não temos data definida e esperamos que se encerrem as investigações para que possamos trazer", disse Aristides.
Cocaína rosa
Quanto à notícia de que a jovem poderia ter usado cocaína rosa, no dia da morte, o pai de Emmily chamou a informação de "ridícula" e afirmou que a família do acusado, o empresário Francisco Sáenz Valiente, 52, é muito influente. Por esse motivo, então, estaria disseminando fake news.
"Ele tem muito dinheiro, a família é dona do [jornal] Clárin, então vem tentando desmoralizar a imagem dela, falando que usou drogas, mas o exame toxicológico nem ficou pronto ainda", pontuou. "Propagando fake news, infelizmente, com esse intuito, pra influenciar nas decisões judiciais".
O caso
No dia 29 de março, Emmily e uma suposta amiga, identificada como a médica Juliana Magalhães Mourão, de 37 anos, foram ao apartamento de Francisco, empresário do agronegócio, para uma festa. Por volta das 9h do dia 30, Emmily caiu do local "em circunstâncias ainda confusas", de acordo com publicação do Clarín.
O empresário está em prisão preventiva, acusado de homicídio qualificado por feminicídio. Juliana, por sua vez, está em liberdade. Em seu depoimento, que durou mais de quatro horas, acompanhou a versão de Francisco, de que Emmily teria surtado.
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