Diretor-geral da Polícia Federal pode ser demitido ainda nesta terça-feira; ministro da Justiça estuda novos nomes
Disputa pessoal entre Anderson Torres e Rolando de Souza é o principal ingrediente para a troca.
A guerra interna de poder tem impulsionado a demissão do atual diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza. O ministro da Justiça, Anderson Torres, deve assinar, nas próximas horas, a substituição do atual chefe da corporação. Os mais cotados são os superintendentes no Distrito Federal, Márcio Nunes de Oliveira, e de Minas Gerais, Cairo Duarte, além do diretor do Detran do Paraná, Wagner Mesquita de Oliveira. Os três são delegados classe especial e da ativa, condição para assumir o cargo. As informações são do SBT News.
Disputa pessoal entre Anderson Torres e Rolando de Souza é o principal ingrediente para a troca. No ano passado, Torres, segundo aliados, no processo de troca de comando da PF, teria sido preterido para comandar a corporação depois que o atual diretor-geral operou entre os integrantes do Planalto. Além disso, Rolando de Souza sempre foi visto como um reserva para a cargo, pois o presidente Jair Bolsonaro tentou indicar incialmente Alexandre Ramagem, atual chefe da Abin.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta terça-feira (6/4), durante cerimônia fechada de transmissão de cargo, deu aval para que Torres faça as trocas que quiser. "É natural as mudanças, e a gente sabe que todas as mudanças que você efetuará no seu ministério (da Justiça), é para melhor adequá-lo ao objetivo ao qual traçou" destacou Bolsonaro. Também deve ser trocado o atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ediardo Aggil.
Entre os nomes mais cotados, Márcio Nunes é mais próximo do ministro da Justiça. O delegado tem 42 anos e ingressou na Polícia Federal em 2002. O atual superintendente do DF começou a carreira no Mato Grosso. Superintendente de Minas, Cairo Duarte também é considerado amigo de Anderson Torres e atual no Distrito Federal na área de inteligência. Os dois agradam os policiais, tendo apoio da categoria.
O outro cotado para o comando da PF é superintendente do Paraná, delegado Wagner Mesquita de Oliveira. Ele é próximo do também delegado e deputado estadual Fernando Francisquini, do PSL-PR. Mesquita assumiu a Secretaria de Segurança no lugar de Francisquini durante a gestão de Beto Richa e hoje é diretor-geral do DETRAN do Estado.
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